
A Backer informou, na noite desta sexta-feira (10), que as cervejas das linhas de produ��o L1 1348 e L2 1348 foram distribu�das para fora de Minas Gerais. Segundo a empresa, al�m de cidades mineiras, o Distrito Federal e os estados de S�o Paulo e Esp�rito Santo receberam garrafas do r�tulo Belorizontina que est�o sob suspeita.
Em Minas Gerais, segundo a empresa, garrafas desse lote circularam pela Grande BH, pela Regi�o Centro-Oeste do estado e pelas cidades de Ouro Preto e Tiradentes, ambas no territ�rio Central do estado.
Nesse lote, as autoridades mineiras encontraram, nessa quinta-feira (9), a subst�ncia dietilenoglicol, que quando ingerida pode causar exatamente os sintomas sentidos por oito pacientes internados na Grande BH. Um deles perdeu a vida nesta semana.
As informa��es foram repassadas durante entrevista coletiva no Bairro Vila da Serra, em Nova Lima, na Grande BH, no in�cio da noite desta sexta.
O advogado da cervejaria Backer, Est�v�o Nejm, contestou haver ordem de interdi��o da f�brica pelo Minist�rio da Agricultura.
Segundo ele, fiscais do �rg�o federal est�o na ind�stria fazendo dilig�ncias e an�lises.
Em coletiva de imprensa, a Backer informou que a f�brica vai fechar neste s�bado para a inspe��o dos tanques e maquin�rio da empresa pelos parceiros.
O mestre cervejeiro da Backer, Sandro Duarte, reiterou que a subst�ncia dietilenoglicol n�o faz parte do processo produtivo da empresa. Segundo ele, o l�quido de refrigera��o � composto por outro tipo de subst�ncia. N�o h� contato entre o l�quido e o tanque.
A Backer usa monoetilenoglicol no processo de refrigera��o. A subst�ncia tem toxicidade inferior � do dietilenoglicol, de acordo com Duarte.
Os mesmos tanques s�o usados na fabrica��o de outros r�tulos da cervejaria, e n�o somente a Belorizontina.