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Estado de Minas PATRIM�NIO HIST�RICO

Ap�s um ano de trabalho, a Capela de Nosso Senhor dos Passos � restaurada

Capela de Nosso Senhor dos Passos, no distrito colonial de C�rregos, em Concei��o do Mato Dentro, apresenta o resultado do investimento de R$ 697,8 mil em obras de recupera��o


postado em 11/01/2020 04:00 / atualizado em 11/01/2020 08:00

Antes e depois da restauração da Capela de Nosso Senhor dos Passos(foto: JAIR AMARAL/EM/D.A PRESS - 7/12/18 e Iepha-MG/DIVULGAÇÃO)
Antes e depois da restaura��o da Capela de Nosso Senhor dos Passos (foto: JAIR AMARAL/EM/D.A PRESS - 7/12/18 e Iepha-MG/DIVULGA��O)


Uma joia singela e delicada do patrim�nio mineiro foi de novo lapidada, pela restaura��o, para valorizar o patrim�nio do estado. Ap�s um ano, foi conclu�do o trabalho na Capela de Nosso Senhor dos Passos, no distrito colonial de C�rregos, em Concei��o do Mato Dentro, Regi�o Central de Minas Gerais. O trabalho foi acompanhado pelos t�cnicos do Instituto Estadual do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico (Iepha-MG), com investimento de R$ 697,8 mil. De acordo com a institui��o, foram contemplados os elementos art�sticos do altar do templo e a imagem de Nosso Senhor dos Passos.

O servi�o foi viabilizado pela medida compensat�ria da empresa Anglo American, que investe cerca de R$3,5 milh�es em bens culturais em Concei��o do Mato Dentro. Al�m da Capela de Nosso Senhor dos Passos, s�o conduzidas obras de revitaliza��o de 36 fachadas de edifica��es e de um chafariz, conjunto integrante do n�cleo hist�rico de C�rregos. Contratadas pelo Iepha-MG, as obras da capela ficaram a cargo da empresa Anima Conserva��o Restaura��o e Artes, enquanto a revitaliza��o das fachadas sob responsabilidade da Cantaria Conserva��o e Restauro Ltda.

Fundação e estrutura do templo foram contempladas pela restauração, que cuidou também de elementos artísticos do altar e da imagem de Nosso Senhor dos Passos (no detalhe)
Funda��o e estrutura do templo foram contempladas pela restaura��o, que cuidou tamb�m de elementos art�sticos do altar e da imagem de Nosso Senhor dos Passos (no detalhe)
Tomada pelo Iepha desde mar�o de 1985, a Capela de Nosso Senhor dos Passos recebeu restaura��o arquitet�nica de sua funda��o e estrutura, esquadrias, alvenarias, cobertura, substitui��o do forro em madeira, instala��es el�tricas, SPDA, preven��o e combate a inc�ndio e p�nico, rampa de acessibilidade, drenagem superficial e pintura. Segundo os t�cnicos, o restauro e a prote��o revelam “um patrim�nio singelo, expressivo e em harmonia com o s�tio no qual est� inserido”. A edifica��o passou por interven��es entre 1984 e 1985, ocasi�o em que foram executadas obras estruturais, carpintaria, telhados e drenagem do adro.

Em reportagem publicada em dezembro de 2018, o Estado de Minas mostrou a beleza de C�rregos, com montanhas ao fundo, o casario formado por constru��es singelas, espa�o gramado e um clima de paz que une a Capela de Nosso Senhor dos Passos � Igreja Matriz de Nossa Senhora Aparecida, de 1722. Nascido no in�cio do s�culo 18 e distante 24 quil�metros da sede do munic�pio, o distrito come�ava a ser beneficiado pelo programa especial do Iepha. Na �poca, a presidente da institui��o, Michele Arroyo, resumiu: “Vamos preservar a estrutura urbana, que � bem t�pica do per�odo colonial, com caracter�stica local”.

PRECIOSIDADES Considerado o mais antigo povoado de Concei��o do Mato Dentro, C�rregos, com 400 moradores, re�ne “preciosidades hist�ricas que, em cen�rio buc�lico e interiorano, conserva muito da atmosfera dos primeiros tempos dos faiscadores que se debru�avam sobre o Rio Santo Ant�nio em busca dos metais preciosos”, de acordo com pesquisas do Iepha. Entre as heran�as do per�odo colonial, destaca-se a Matriz dedicada a Nossa Senhora Aparecida, reconhecida como patrim�nio cultural de Minas.

O povoado foi fundado no in�cio do s�culo 18 por um grupo de bandeirantes chefiados por Gaspar Soares, Manuel Corr�a de Paiva e Gabriel Ponce de Leon, e o desenvolvimento se deu em fun��o da explora��o mineral, que entre as v�rias t�cnicas de minera��o, usou uma bastante curiosa que empregava o aquecimento das rochas com fogo de lenha: ap�s aquecidas, elas recebiam o choque t�rmico e o impacto das �guas do rio, ent�o represadas. O resfriamento s�bito provocava o rompimento das rochas facilitando o trabalho dos mineradores.

Segundo o Iepha, a matriz constru�da em adobe e madeira � formada pela nave, capela-mor e corredores laterais, seguidos por sacristia. A fachada se assemelha ao modelo adotado em templos com torre sineira �nica central. Um detalhe que chama aten��o est� na ilumina��o natural da capela-mor, proporcionada por duas aberturas envidra�adas, localizadas bem pr�ximas ao altar-mor, em cada uma de suas laterais.


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