
Brumadinho – Com 355 dias de luta incessante em meio � lama de rejeitos despejados pelo rompimento da Barragem B1, da Mina C�rrego do Feij�o, em Brumadinho, o Corpo de Bombeiros j� vasculhou 95% do per�metro de 275 mil hectares. Numa profundidade de 3 metros que compreende essa fase das buscas, foram encontradas e identificadas 259 v�timas. Onze desaparecidos s�o procurados em 1% da �rea, restando 4%. Os n�meros foram apresentados ontem pela corpora��o. A trag�dia ambiental ocorrida na mina da Vale completa um ano dia 25 de janeiro.
Quando toda a regi�o delimitada for devolvida a 3 metros de profundidade, ser� vasculhada a novas profundidades. "Mesmo depois de remover e vasculhar os rejeitos, fazemos v�rias dobras (busca num mesmo material), at� quatro vezes, para termos certeza de que n�o h� segmentos de v�timas que podem ser enviados para serem identificados", afirma o tenente-coronel Alysson Malta, comandante das opera��es da corpora��o em Brumadinho.
Toda quarta–feira h� uma reuni�o com os familiares dos desaparecidos para mostrar tudo que est� sendo feito. Se quiserem ver, podem at� ser levados. "Mostramos o que avan�ou e o que atrasou. Temos um grupo de WhatsApp para isso. Mas o comportamento e o estado emocional deles muda constantemente. Estamos preparados para isso", afirma o oficial.
De acordo com o comandante, os Bombeiros manter�o essas a��es indefinidamente. "A opera��o s� vai acabar quando todos os desaparecidos forem encontrados ou quando o estado de decomposi��o n�o permitir encontrar mais nenhum segmento", define o tenente-coronel.
Aux�lio
H� solu��es tecnol�gicas que auxiliam nos trabalhos. A primeira foi a instala��o de duas tendas de 15 mil metros quadrados – um campo e meio de futebol –, como antecipou a reportagem do Estado de Minas. "Com a chuva ficaram invi�veis as buscas em alguns momentos e as duas tendas possibilitaram a resposta ao grande anseio dos familiares para que n�o cessemos as buscas”.
H� solu��es tecnol�gicas que auxiliam nos trabalhos. A primeira foi a instala��o de duas tendas de 15 mil metros quadrados – um campo e meio de futebol –, como antecipou a reportagem do Estado de Minas. "Com a chuva ficaram invi�veis as buscas em alguns momentos e as duas tendas possibilitaram a resposta ao grande anseio dos familiares para que n�o cessemos as buscas”.
� nesse ponto que parte do material coletado por meio de m�quinas � depositado. N�o havendo chuva, fica do lado de fora para a secagem. “Sistemas de ventiladores inflam as tendas, e holofotes aquecem o rejeito para quando precisam secar dentro", detalha o militar.
Outra novidade � a utiliza��o da Esta��o de Tratamento de Min�rio a Seco (ITMS) que era usada pela vale para separar o min�rio �mido e que agora ajuda a fazer o mesmo com os rejeitos nas buscas por desaparecidos. "Estamos tentando adaptar para trabalhar com esse equipamento e assim peneirar o rejeito. � mais uma ferramenta. Trabalhamos planos A, B e C ao mesmo tempo para potencializar as buscas”.