O fato aconteceu quarta-feira (15) � noite, na Rua Raimundo Mangabeira, na Vila Guilhermina, pr�ximo ao Centro da cidade. O aut�nomo Igor Thim�teo Oliveira, de 36, alega que colocou um pote de feij�o em cima do muro entre a casa dele e a de Juliana. Mas, minutos depois, percebeu que o pote estava no ch�o e questionou a vizinha. Ele alegou que foi nesse momento que sofreu a inj�ria.
“N�o vou falar com voc�, preto macaco”, teria dito a mulher, segundo relatos da v�tima em depoimento. O homem informou, ainda, que na sequ�ncia foi at� a casa dos tios da professora. Chegando l�, ela repetiu a ofensa, dizendo que a “pele dela era melhor do que a dele”.
Igor Thim�teo Oliveira acionou a Pol�cia Militar e a professora foi levada para a delegacia, onde foi ouvida pela delegada �urea Alessandra Pereira de Freitas. A policial tamb�m ouviu depoimentos da v�tima e de testemunhas.
Ao prestar depoimento, a mulher negou o crime. Confirmou que teve um desentendimento com o vizinho, mas que, “em nenhum momento”, o chamou de “preto” ou “macaco”.
“Sou professora e sei lidar todo tipo de gente. Tenho amigos negros”, disse.
Apesar da negativa da suspeita, com base no boletim de ocorr�ncia da Pol�cia Militar e nos relatos da v�tima e das testemunhas, a delegada �urea Pereira de Freitas atestou pela pris�o da professora em flagrante por inj�ria racial.
Com o pagamento da fian�a de R$ 2 mil, ela foi liberada. Mas, vai responder o processo em liberdade. Se condenada, poder� pegar at� tr�s anos de pris�o.