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Estado de Minas

Professora � presa por chamar vizinho de ''macaco'' em Minas

Inj�ria racial aconteceu durante desentendimento da presa com um homem de 36 anos. Ela pagou fian�a e vai responder em liberdade


postado em 16/01/2020 15:17 / atualizado em 16/01/2020 17:18

Igor Thimoteo de Oliveira, vitima de injúria racial(foto: Arquivo Pessoal)
Igor Thimoteo de Oliveira, vitima de inj�ria racial (foto: Arquivo Pessoal)
Uma professora foi detida em Montes Claros, no Norte de Minas, pela suspeita de inj�ria racial contra um vizinho, que afirma que foi chamado por ela de “macaco” e “preto” ap�s uma discuss�o. Juliana Paula de Souza Monteiro, de 48 anos, foi levada para a delegacia, onde negou acusa��o e foi autuada em flagrante. Depois, foi liberada mediante ao pagamento de fian�a no valor de R$ 2 mil. Ela vai responder o processo em liberdade.


O fato aconteceu quarta-feira (15) � noite, na Rua Raimundo Mangabeira, na Vila Guilhermina, pr�ximo ao Centro da cidade. O aut�nomo Igor Thim�teo Oliveira, de 36, alega que colocou um pote de feij�o em cima do muro entre a casa dele e a de Juliana. Mas, minutos depois, percebeu que o pote estava no ch�o e questionou a vizinha. Ele alegou que foi nesse momento que sofreu a inj�ria.


“N�o vou falar com voc�, preto macaco”, teria dito a mulher, segundo relatos da v�tima em depoimento. O homem informou, ainda, que na sequ�ncia foi at� a casa dos tios da professora. Chegando l�, ela repetiu a ofensa, dizendo que a “pele dela era melhor do que a dele”.


Igor Thim�teo Oliveira acionou a Pol�cia Militar e a professora foi levada para a delegacia, onde foi ouvida pela delegada �urea Alessandra Pereira de Freitas. A
policial tamb�m ouviu depoimentos da v�tima e de testemunhas.


Ao prestar depoimento, a mulher negou o crime. Confirmou que teve um desentendimento com o vizinho, mas que, “em nenhum momento”, o chamou de “preto” ou “macaco”.


“Sou professora e sei lidar todo tipo de gente. Tenho amigos negros”, disse.


Apesar da negativa da suspeita, com base no boletim de ocorr�ncia da Pol�cia Militar e nos relatos da v�tima e das testemunhas, a delegada �urea Pereira de Freitas atestou pela
pris�o da professora em flagrante por inj�ria racial.


Com o pagamento da fian�a de R$ 2 mil, ela foi liberada. Mas, vai responder o processo em liberdade. Se condenada, poder� pegar at� tr�s anos de pris�o.


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