
A Secretaria de Estado de Sa�de (SES) informou, na tarde desta quarta-feira (22), que monitora dois casos de pessoas que apresentaram os sintomas da intoxica��o por dietilenoglicol antes de outubro deste ano.
O fato chama aten��o pois as autoridades trabalham, at� o momento, somente com contamina��es a partir do d�cimo m�s de 2019.
Ou seja, o par�metro de tempo usado para definir o que � ou n�o caso suspeito pode ser ampliado para al�m de outubro do ano passado.
Contudo, a pasta estadual informou que ainda n�o pode listar os dois casos monitorados como suspeitos porque n�o h� confirma��o que os pacientes ficaram expostos ao dietilenoglicol.
Outro argumento usado para n�o listar os quadros como suspeitos � o fato de que outras doen�as relacionadas aos sintomas da contamina��o ainda n�o foram descartadas pela sa�de p�blica.
Enquanto isso, os n�meros de casos suspeitos e o de mortes pela contamina��o continua os mesmos: 22 e quatro, respectivamente.
Das quatro mortes, uma j� foi confirmada que aconteceu pela ingest�o da subst�ncia t�xica: Paschoal Demartini Filho, banc�rio de 55 anos e morador de Juiz de Fora, na Zona da Mata.
Em outros tr�s pacientes, que continuam vivos, a Sa�de tamb�m encontrou o dietilenoglicol na corrente sangu�nea deles.
A distribui��o geogr�fica dos 22 casos notificados, segundo munic�pio de resid�ncia, � a seguinte: 15 casos em Belo Horizonte e os demais sete casos pairam sobre moradores de Capelinha, Nova Lima, Pomp�u, S�o Jo�o del-Rei, S�o Louren�o, Ub� e Vi�osa.
Investiga��o criminal
Ao mesmo tempo que a Secretaria de Sa�de conduz a investiga��o epidemiol�gica, a Pol�cia Civil d� sequ�ncia aos trabalhos na esfera criminal.
S� nesta semana, a institui��o ouviu 12 pessoas: duas nesta quarta, cinco na ter�a, outras quatro na segunda e mais uma em Vi�osa, na Zona da Mata mineira.
Todas as testemunhas s�o parentes das v�timas. Uma das pessoas ouvidas � familiar de outra que perdeu a vida pela contamina��o. O objetivo da pol�cia com os depoimentos � entender “os acontecimentos que antecederam � intoxica��o”.
Ainda na investiga��o criminal, a pol�cia ainda estuda as amostras de produtos recolhidos na Backer e na empresa terceirizada que vendia para a cervejaria a subst�ncia monoetilenoglicol.