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Estado de Minas

Minas Gerais tem um caso suspeito de coronav�rus, confirma ministro da Sa�de

Mulher de 22 anos, que est� internada em Belo Horizonte, viajou para a cidade de Wuhan, considerada epicentro da doen�a


postado em 28/01/2020 11:15 / atualizado em 28/01/2020 13:22

(foto: Twitter/Ministério da Saúde)
(foto: Twitter/Minist�rio da Sa�de)

O ministro da Sa�de, Luiz Henrique Mandetta, confirmou a exist�ncia de um caso suspeito de coronav�rus em Minas Gerais. A poss�vel infectada � uma mulher que viajou para cidade de Wuhan, na regi�o central da China, tida como epicentro da doen�a. 

 

Segundo o Ministro, a paciente - uma estudante de 22 anos - apresenta sintomas compat�veis com o protocolo da enfermidade. Ela disse que n�o esteve no mercado de peixes local, n�o teve contato com nenhuma pessoa doente e n�o procurou nenhum servi�o de sa�de chin�s. Outras 14 pessoas pr�ximas da paciente est�o sendo monitoradas.

"� um monitoramento cl�nico, que acontece por telefone, whatsapp e visitas para ver se h� qualquer eleva��o de temperatura e sinal de sintoma", explicou Mandetta em entrevista coletiva



Ao Estado de Minas, a Secretaria de Estado de Sa�de informou, por meio de nota, que a estudante foi internada na �ltima sexta-feira (24) em Belo Horizonte, na UPA Centro-Sul. Nesta segunda (28), ela foi transferida para o Hospital Eduardo de Menezes, onde est� sendo acompanhada. 

Na conversa com os jornalistas, Luiz Henrique Mandetta ponderou que n�o h� evid�ncias de que o v�rus esteja circulando, mas recomendou que a popula��o evite viajar � China. 

"Agora, n�s vamos considerar suspeitas em toda a China, n�o importa em qual prov�ncia. E vale de hoje para frente. Muito provavelmente, vai haver uma sensa��o de que estamos aumentando os casos suspeitos", comentou o ministro.



Resultado do teste sai na sexta

Num esfor�o de tranquilizar a popula��o, Luiz Henrique Mandetta afirmou que o quadro da jovem internada � est�vel, sem complica��es. "Toda a fam�lia est� �tima", garantiu o ministro. 

Ele explicou que previs�o � de que que a confirma��o sobre a contamina��o da brasileira saia na sexta-feira (31). O m�todo utilizado para a testagem � chamado de  "metagen�mico", que faz uma esp�cie de compara��o entre v�rus, a fim de verificar a presen�a do tipo viral respons�vel pela epidemia, que j� causou a infec��o de mais de 4 mil pessoas e matou outras 106 na China. 

'Perigo iminente'

Outra medida anunciada pelo Minist�rio da Sa�de foi a eleva��o da classifica��o do risco do Brasil para o n�vel 2, que significa "perigo iminente". At� essa segunda-feira (27), o pa�s estava em n�vel 1 de alerta. A escala vai de 1 a 3. A ativa��o do �ltimo est�gio ocorre quando h� casos de transmiss�o da doen�a em solo nacional. 

Com a nova classifica��o, o monitoramento da Vigil�ncia Sanit�ria foi ampliado. At� ent�o, o �rg�o mantinha sob observa��o apenas viajantes que passavam pela cidade de Wuhan.

Brasileiros na China

Durante a coletiva, Mandetta mencionou ainda a situa��o dos brasileiros que se encontram em territ�rio chin�s. O membro do executivo disse que n�o h� plano de retirada dessas pessoas do pa�s, e orientou que elas retornassem ap�s o tratamento. 

Uma fam�lia brasileira - mulher, marido e filha de dez anos — est� isolada nas Filipinas, ap�s uma visita a Wuhan. Os tr�s apresentaram sinais da doen�a. "A pessoa tem que ficar onde ela est�. N�o � orientada a remo��o, mesmo porque n�o tem um tratamento espec�fico definido para essa infec��o, esse v�rus. Mas � uma situa��o de at�pica, que a gente fica acompanhando, mas me parece que est� sendo bem monitorada", esclareceu. 

Caso descartado

Em 21 de janeiro, outra paciente - esta, com 35 anos - chegou a UPA-Centro Sul com sintomas respirat�rios compat�veis com a doen�a viral aguda causada pelo coronav�rus. A mulher esteve em um evento internacional em Xangai e desembarcou na capital mineira em 18 de janeiro. 

Ela chegou a ser conduzida ao Hospital Eduardo de Menezes para observa��o. Profissionais de sa�de recolherem uma amostra de sangue da paciente e encaminharam para a Fiocruz, no Rio de Janeiro. A institui��o, no entanto, verificou que se tratava de um caso de rinov�rus humano (HRV). 

Os exames tamb�m foram negativos para outras nove modalidades virais, tais como:Infuenza A e B, Adenov�rus, Bocav�rus, metapneumov�rus, parainfluenza 1, parainfluenza 2, parainfluenza 3 e v�rus sincicial respirat�rio. 



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