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Estado de Minas

Come�a retirada de vigas que ca�ram no Arrudas; veja situa��o do tr�nsito em BH

Pelo menos quatro vigas foram arrancadas pe�a for�a da correnteza do ribeir�o na Avenida dos Andradas. No restante da cidade, ainda h� pontos de interdi��o em locais afetados pelas chuvas


postado em 31/01/2020 09:53 / atualizado em 31/01/2020 11:29

Na primeira tentativa com o guindaste, na manhã desta sexta-feira, o cabo de aço não suportou o peso e se rompeu(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
Na primeira tentativa com o guindaste, na manh� desta sexta-feira, o cabo de a�o n�o suportou o peso e se rompeu (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)


Equipes da Superintend�ncia de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) come�aram a retirada das vigas de sustenta��o no Ribeir�o Arrudas que foram arrastadas pela correnteza na chuva que castigou Belo Horizonte no �ltimo fim de semana. As primeiras duas vigas, de um total de cinco, foram arrancadas na Avenida dos Andradas pr�ximo ao Parque Municipal e pararam no leito do ribeir�o a dois quil�metros e meio de dist�ncia, Esplanada, Regi�o Leste.

Na primeira tentativa com o guindaste, na manh� desta sexta-feira, o cabo de a�o n�o suportou o peso e se rompeu. A pista vicinal na lateral da Avenida dos Andradas, sentido Sabar�, est� totalmente interditada pela Guarda Municipal, inclusive a passagem de pedestres.

Desde ent�o, parte da Andradas est� interditada. No come�o desta semana, era a faixa da esquerda de cada sentido da avenida, ao lado da mureta de prote��o da galeria. Hoje, a BHTrans informou que duas faixas estavam interditadas em frente a sede da Guarda Municipal de Belo Horizonte. Depois da ponte da Alameda Ezequiel Dias (liberada), a interdi��o ocorre em uma faixa de cada sentido. 

Ver galeria . 5 Fotos Correnteza do Ribeirão Arrudas arrancou pelo menos quatro vigas de concreto da estrutura do leito. Duas faixas da Avenida dos Andradas foram interditadasPaulo Filgueiras/EM/DA Press
Correnteza do Ribeir�o Arrudas arrancou pelo menos quatro vigas de concreto da estrutura do leito. Duas faixas da Avenida dos Andradas foram interditadas (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press )

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Sudecap informou que uma equipe vistoria o local nesta manh� para avaliar se as vigas poder�o ser aproveitadas. Cada pe�a pesa aproximadamente 30 toneladas. Ainda n�o h� previs�o para o t�rmino dos trabalhos.

A BHTrans publicou no Twitter a lista das ruas e avenidas que est�o interditadas ou com desvios nesta sexta-feira. Confira abaixo:









Desvios e medo de temporal


Ver galeria . 49 Fotos O Bairro Buritis, na Região Oeste de Belo Horizonte, contabiliza prejuízos após o temporal dessa terça-feira, dia 28. O cenário nas ruas hoje é de destruição. Houve deslizamentos de terra, alagamentos e o que se vê nas ruas é muita lama. Até uma quadra de esportes foi danificadaPaulo Filgueiras/EM/DA Press
O Bairro Buritis, na Regi�o Oeste de Belo Horizonte, contabiliza preju�zos ap�s o temporal dessa ter�a-feira, dia 28. O cen�rio nas ruas hoje � de destrui��o. Houve deslizamentos de terra, alagamentos e o que se v� nas ruas � muita lama. At� uma quadra de esportes foi danificada (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press )


Limpeza da cidade e desobstru��o de vias: essas s�o as prioridades da Prefeitura de Belo Horizonte para que a capital mineira minimize, neste primeiro momento, os danos provocados pelas chuvas de janeiro. Enquanto o per�odo de cheias se prolonga at� mar�o, o Executivo municipal ainda n�o fala sobre obras, justamente pela impossibilidade t�cnica de realiz�-las, e tem apenas um temor: novas tempestades como a de ter�a, que provocou danos sobretudo na Regi�o Centro-Sul. Ainda assim, aos poucos, vias que cercam BH s�o liberadas total ou parcialmente. Ontem, as avenidas C�nsul Ant�nio Cadar, Prudente de Morais e a BR-356 foram desbloqueadas, o que ajudou a desatar o n� dado no tr�nsito de ve�culos no in�cio da semana. No entanto, a Via 240 e as avenidas do Canal (Barreiro), Engenheiro Carlos Goulart (Oeste) e dos Andradas (Leste) continuam fechadas. O mesmo vale para a Tereza Cristina (Oeste), onde uma cratera se abriu e ainda passa por reparos das equipes da PBH.

Ontem, durante todo o dia, a BHTrans usa as redes sociais para atualizar as informa��es acerca do tr�nsito da cidade. Logo na manh�, a empresa p�blica informou que 22 locais com registro de ocorr�ncias em fun��o das chuvas geravam impacto em 57 linhas do transporte coletivo. Contudo, esse n�mero diminuiu no decorrer da quinta-feira com a libera��o de algumas vias. Por�m, o bloqueio permaneceu na Avenida do Canal, o que for�ou os ve�culos a passarem pela Rua Cabo Val�rio Santos, no Barreiro. O desvio prejudicou nove linhas de �nibus.



Na Regi�o Oeste, o fechamento da Avenida Engenheiro Carlos Goulart, entre os bairros Estoril e Buritis, atrapalhou a circula��o das linhas 5201 e SE02. Na mesma regi�o, uma das situa��es mais graves � na Avenida Tereza Cristina. A via que liga a capital mineira a Contagem agora tem uma cratera. O buraco se abriu durante o temporal de ter�a-feira ap�s o Viaduto Amazonas, no sentido Bairro-Centro. Ontem, equipes da PBH estavam no local, mas n�o h� previs�o de libera��o.

Quanto ao tr�nsito na Tereza Cristina, a BHTrans informou que no sentido bairro – da Amazonas at� a Dom Jo�o VI – a via est� liberada para o tr�fego com tr�nsito lento. A partir da Dom Jo�o VI at� a Rua Amanda – tr�nsito local. Da Rua Amanda at� o Anel Rodovi�rio, interditada. J� sentindo no Centro, a empresa informou que a via est� interditada do Anel at� a Rua Minasg�s. De l� at� a Rua Monte Branco, liberada para tr�fego, por�m em condi��es prec�rias. A partir da Rua Monte Branco at� a Rua Alpes, interditada.

A Via 240, na altura da Esta��o S�o Gabriel, conforme a BHTrans, est� com uma faixa liberada no sentido Belo Santa Luzia. A sugest�o � utilizar as avenidas Cristiano Machado e Saramenha. Existe a possibilidade de fechamento de toda via para manuten��o nos pr�ximos dias.

Receio e preju�zo


No entorno da Pra�a Mar�lia de Dirceu, no Bairro Lourdes, o cen�rio j� � de mudan�a. Equipes da Superintend�ncia de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), da Copasa, da BHTrans e da Superintend�ncia de Limpeza Urbana (SLU) fizeram a limpeza do local e desobstru�ram a rua que d� nome � pra�a para a circula��o de ve�culos.

A �rea foi uma das mais atingidas durante a chuva registrada na noite de ter�a-feira. O asfalto foi completamente destru�do e arrancado pela for�a da �gua e v�rios buracos abriram ao longo da rua. As ag�ncias banc�rias que foram atingidas ainda n�o est�o funcionando. Os estabelecimentos comerciais, localizados na redondeza, retomam aos poucos a rotina.

Ver galeria . 5 Fotos Praça Marília de Dirceu foi completamente destruída com as chuvas de terça-feira (28). Prioridade da prefeitura é limpeza e desobstrução de vias nos próximos diasRamon Lisboa/EM/D.A Presss
Pra�a Mar�lia de Dirceu foi completamente destru�da com as chuvas de ter�a-feira (28). Prioridade da prefeitura � limpeza e desobstru��o de vias nos pr�ximos dias (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Presss )


Fl�via Bahia, de 55 anos, s�cia e propriet�ria da Pastelaria Mar�lia de Dirceu, contou que os moradores do bairro n�o estavam preparados. Ela afirma que a Defesa Civil n�o os alertou sobre o risco iminente de alagamento do C�rrego do Leit�o. “Perdemos s� bens materiais aqui na pastelaria. Equipamentos, maquin�rio, computadores, documentos, a parte el�trica da loja e tr�s carros de entrega que estavam parados na rua. Ainda n�o foi poss�vel calcular o preju�zo”, lamentou Fl�via. “O sentimento que fica � de tristeza profunda. S�o 28 anos de trabalho, para ver uma coisa assim acontecer com a gente. � muito doloroso”.

Residente do bairro h� 40 anos, Fernando Jabu, de 50, conta que mesmo antes do temporal a rua n�o estava em plena condi��o de seguran�a. Ele cobrava o recapeamento da via, al�m de algumas mudan�as nos tubul�es de �gua do c�rrego que passam debaixo do asfalto. “O maior respons�vel pelo que ocorreu � o �rg�o p�blico. O governo s� sabe cobrar impostos e a gente fica ref�m da situa��o”, disse o morador. “Fui afetado diretamente. Meu psicol�gico est� acabado. Na pr�xima chuva que der, n�o vou saber o que fazer”, completou. *Estagi�rio sob supervis�o do subeditor Rafael Alves


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