(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Caso Backer: �gua coletada em tanque n�o estava contaminada, informa cervejaria

Empresa usou laudos que teriam sido produzidos pela Pol�cia Civil e por analistas da UFMG para justificar posicionamento. Autoridades n�o confirmam autenticidade dos documentos


postado em 04/02/2020 20:03 / atualizado em 04/02/2020 20:18

Polícia Civil esteve na sede da cervejaria Backer, na Zona Oeste de BH, no início de janeiro. O objetivo era coletar amostras da produção da empresa(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Pol�cia Civil esteve na sede da cervejaria Backer, na Zona Oeste de BH, no in�cio de janeiro. O objetivo era coletar amostras da produ��o da empresa (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

 

A cervejaria Backer informou, nesta ter�a-feira (4), que as subst�ncias qu�micas dietilenoglicol e monoetilenoglicol n�o foram encontradas nas amostras de �gua recolhidas no tanque localizado sede da empresa, situada no Bairro Olhos D'�gua, Regi�o Oeste de BH. A pol�cia n�o confirma nem comenta a vers�o.


Para sustentar seu posicionamento, a companhia de cervejas artesanais encaminhou � imprensa dois laudos que teriam sido produzidos pelo Departamento de Qu�mica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Pol�cia Civil.


Os documentos atestam, segundo a Backer, que as subst�ncias t�xicas foram encontradas em dois locais: em amostra refrigerante coletada no tanque do sistema de refrigera��o e em uma bombona de metal.


Por�m, conforme nota da empresa, o monoetilenoglicol e o dietilenoglicol podem ser encontrados ali, ou seja, isso n�o configuraria uma irregularidade.


Procurada, a Pol�cia Civil informou que s� vai comentar os exames “em momento oportuno, para n�o atrapalhar os trabalhos”.


Tamb�m n�o confirmou a veracidade do documento apresentado pela Backer, mas ressaltou que os laudos “que est�o prontos j� foram disponibilizados para os advogados da empresa, atendendo aos princ�pios constitucionais”.


A pol�cia tamb�m informou que as amostras recolhidas na Backer e na fornecedora de monoetilenoglicol "continuam sendo analisadas pelas equipes de peritos do Instituto de Criminal�stica (IC), de forma criteriosa" e que "n�o h� previs�o para a conclus�o da maioria dos laudos".


A pol�cia j� ouviu 24 pessoas, entre v�timas e familiares, no inqu�rito.


As autoridades trabalham com 26 casos suspeitos de intoxica��o ex�gena causada pelo consumo de dietilenoglicol. Quatro j� foram confirmados. Ao todo, seis pessoas morreram – em uma delas a equipe de sa�de p�blica encontrou a subst�ncia t�xica.


A principal linha de investiga��o das autoridades vai de encontro � Backer. Isso porque os �lcoois monoetilenoglicol e/ou dietilenoglicol foram encontrados em 41 lotes de 10 r�tulos da marca, segundo o Minist�rio da Agricultura.


Os compostos org�nicos, quando consumidos, causam exatamente os sintomas sentidos pelos pacientes listados como casos suspeitos. O dietilenoglicol, no entanto, tem maior toxicidade.



receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)