Hospital n�o informou morte de paciente com suspeita de intoxica��o por dietilenoglicol

O Hospital Risoleta Tolentino Neves reconhece falha ao n�o informar a morte ï¿½s autoridades, em 1º de fevereiro, de um dos pacientes suspeitos de intoxica��o por dietilenoglicol. O hospital fez a libera��o do atestado de �bito sem que o corpo fosse encaminhado ao Instituto M�dico Legal (IML). A identifica��o da v�tima n�o foi divulgada. "A diretoria est� tomando todas as medidas internas para que  situa��es como essa n�o ocorram novamente", informou nota assinada pela diretora geral da unidade de sa�de, Alzira de Oliveira Jorge.

De acordo com com o hospital, o paciente deu entrada na unidade de sa�de no dia 20 de janeiro. Dois dias ap�s, a partir do relato familiar de que ele havia ingerido cerveja da marca Backer, tornou-se suspeito de intoxica��o por dieotilenoglicol e foi feita a devida notifica��o junto aos �rg�os sanit�rios. Segundo a nota, na ocasi�o, ele "n�o apresentava quadro cl�nico sugestivo da s�ndrome nefroneural."

Amostras foram colhidas e encaminhadas para an�lise da Funda��o Ezequiel Dias (Funed). "Durante todo o per�odo de interna��o do paciente, seguimos as medidas recomendadas pela Secretaria de Estado de Sa�de e pela Secretaria Municipal de Sa�de. Tamb�m houve contato permanente do n�cleo de vigil�ncia epidemiol�gica do Risoleta com o Centro de Informa��es Estrat�gicas em Vigil�ncia em sa�de do munic�pio e estado por meio de relat�rios evolutivos do caso", informou.

Al�m da suspeita de intoxica��o, diante do quadro de sa�de do paciente, outras hip�teses diagn�sticas foram consideradas pela equipe m�dica.

"Ressaltamos que o Risoleta prestou toda a assist�ncia necess�ria ao paciente durante a interna��o. Por�m, identificamos falha de processo ap�s o �bito: n�o informa��o do falecimento ao CIEVS imediatamente e libera��o do atestado de �bito sem que o corpo fosse encaminhado ao Insituto M�dico Legal (IML)". Segundo a nota, a diretoria da institui��o est� tomando todas as medidas internas para que a situa��es como essa n�o ocorram novamente.