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Estado de Minas

Monitor das Secas mostra o efeito da chuvarada sobre �reas mais �ridas de MG

Alta hist�rica de chuvas no estado restringe mancha da estiagem no estado, mudando perfil at� de regi�es tradicionalmente castigadas, como o Norte


06/03/2020 06:00 - atualizado 06/03/2020 07:52

Em lugar da escassez de água, cidades como Francisco Sá, no Norte mineiro, registraram índices pluviométricos acima da média (foto: Redes sociais/DIVULGAÇÃO)
Em lugar da escassez de �gua, cidades como Francisco S�, no Norte mineiro, registraram �ndices pluviom�tricos acima da m�dia (foto: Redes sociais/DIVULGA��O)


As hist�ricas chuvas deste in�cio de ano, que trouxeram danos e causaram mortes em Minas Gerais, principalmente na Zona da Mata e na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, em outra ponta contribu�ram para reduzir os efeitos da seca no estado. A precipita��o de janeiro e fevereiro, muito al�m da m�dia hist�rica, ajudou regi�es como boa parte do Tri�ngulo Mineiro e parte do Norte a registrar est�gio moderado em lugar do tradicional quadro de seca grave. Os dados s�o do Monitor das Secas, elaborado pela Ag�ncia Nacional de �guas (ANA) em parceria com o governo do estado, comparando os levantamentos de dezembro e janeiro. �reas onde a pluviosidade ficou mais concentrada n�o apresentam qualquer sinal de desequil�brio.
 
Segundo indicou a ferramenta da ANA, em dezembro de 2019 somente tr�s regi�es mineiras n�o registravam aridez acentuada: parte do Sul do estado e pequenas parcelas do Tri�ngulo e do Alto Parana�ba. Com as chuvas frequentes do in�cio do ano – Belo Horizonte teve, por exemplo, o janeiro mais chuvoso de sua hist�ria e o maior �ndice pluviom�trico de fevereiro em 40 anos –, j� � poss�vel detectar territ�rios sem seca nas mesmas regi�es do �ltimo m�s de 2019 e na Grande BH, Central, Mata, Vale do Rio Doce e Centro-Oeste.
 
Al�m disso, pontos historicamente afetados pela estiagem, como o Norte de Minas e o Vale do Jequitinhonha, viram diversas de suas cidades passarem do quadro grave para o moderado. Ainda que a situa��o tenha melhorado, levantamento di�rio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil mostra que Minas Gerais tem, atualmente, 66 munic�pios em situa��o de emerg�ncia por conta da falta de chuva, ainda que n�o haja localidades em calamidade p�blica.
 
O Monitor das Secas mede a estiagem em seis n�veis, que variam desde a cor branca (sem seca relativa) at� o vermelho-escuro (seca excepcional). Ele leva em considera��o indicadores meteorol�gicos, hidrol�gicos e agr�colas para definir quais s�o os pontos que podem sofrer efeitos de curto e longo prazo em decorr�ncia de per�odos sem chuva ou com precipita��o abaixo da m�dia.
 
Em dezembro, a maior parte do estado enfrentava quadros severos ou moderados. Nesse primeiro est�gio, segundo a Ag�ncia Nacional das �guas, h� possibilidade de perda de vegeta��es ou pastagens e escassez e restri��es de �gua. J� no segundo par�metro, a situa��o melhora, mas os moradores podem conviver com n�veis baixos de c�rregos, restri��es volunt�rias de �gua e pequenos danos em culturas.

Sem emerg�ncia


N�o h�, conforme o Monitor das Secas, cidades em situa��o excepcional de seca. Neste quadro mais grave, a agricultor v� toda a sua planta��o ser perdida por causa da falta de chuvas, havendo quadros de emerg�ncia por escassez de �gua. No Brasil, atualmente, somente o Norte da Bahia e parte do Pernambuco enfrentam essa dificuldade.
 
Os contrastes entre o fim de 2019 e o in�cio deste ano, trazidos pelo Monitor das Secas, s�o resultado da rela��o de Minas Gerais com as condi��es temporais nos �ltimos meses. Enquanto o in�cio de 2020 � marcado pelas chuvas, o que for�ou 243 munic�pios a decretarem situa��o de emerg�ncia, o segundo semestre do ano passado teve como principal caracter�stica as queimadas. 
 
Foram quase 10 mil focos ativos detectados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, maior �ndice desde 2014 no estado – o que refletia os efeitos da estiagem.


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