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Estado de Minas

Fundos de investimento v�o � Justi�a para cobrar fal�ncia da Backer

Grupos acusam cervejaria de n�o pagar d�vida de R$ 400 mil. Um dos fundos forneceu cerca de R$ 1 milh�o a Backer


postado em 12/03/2020 15:59 / atualizado em 12/03/2020 17:55

Na última sexta-feira, Justiça reduziu de R$ 100 milhões para R$ 5 milhões o valor máximo para o bloqueio de bens da cervejaria(foto: Jair Amaral/EM/DA PRESS)
Na �ltima sexta-feira, Justi�a reduziu de R$ 100 milh�es para R$ 5 milh�es o valor m�ximo para o bloqueio de bens da cervejaria (foto: Jair Amaral/EM/DA PRESS)

Em meio � investiga��o pela intoxica��o por mono e dietilenoglicol que deixou sete mortes e pode ter causado sequelas em outras 31 pessoas, a Backer enfrenta outro problema. Desta vez, o imbr�glio � judicial e pode fazer com que a empresa tenha que fechar as portas. Nessa quarta-feira, dois fundos de investimentos entraram na Justi�a pedindo a fal�ncia da cervejaria por d�vidas que chegam a superar os R$ 400 mil. 

O primeiro pedido foi protocolado pelo LS Interbank, fundo com sede em Belo Horizonte. Nesse caso, a Backer � acusada de n�o ter pago, na integralidade, o cr�dito de R$ 600 mil concedido pelo fundo de investimento. Segundo o advogado do credor, Andr� Vaz, a cervejaria deve um total de R$ 52.561,45.

O advogado tamb�m defende um fundo de investimento de S�o Paulo, que tamb�m cobra d�vidas da Backer. Entretanto, na ocasi�o, os valores s�o quase sete vezes maior. A empresa alega que emprestou R$ 1 milh�o � cervejaria, mas s� recebeu uma parte de volta. Conforme o defensor do fundo, a Backer ainda deve R$ 356.198,14, em valores j� corrigidos.

“Houve negocia��o para conseguir um acordo amig�vel, mas n�o foi poss�vel. Sendo assim, os credores, visualizando que a empresa est� em um estado sem condi��es de cumprir (a d�vida), n�o viram outra alternativa dentro da t�cnica jur�dica sen�o essa a��o”, defendeu o advogado.
 
Segundo dados do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais, o processo foi enviado para o juiz da 2ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte.
 
Procurada, a Backer informou que est� focada no tratamento m�dico das pessoas intoxicadas pelas subst�ncias qu�micas.
 
“Nesse momento, a prioridade da Backer � custear o tratamento m�dico dos clientes e amparar suas fam�lias. Imediatamente, ap�s o desbloqueio parcial dos bens pelo Tribunal de Justi�a, ocorrido na �ltima sexta-feira, a Backer iniciou as tratativas com os advogados dos clientes para efetivar o atendimento �s suas necessidades. Todos os demais compromissos da empresa est�o em segundo plano neste momento”, informou.
 
Apesar da afirma��o, a cervejaria vem sendo bastante contestada por familiares de v�timas. Eles reclamam da falta de suporte da empresa diante do estado de sa�de dos pacientes intoxicados. Para discutir a situa��o, pessoas ligadas �s v�timas e representantes da Backer se reuniram na semana passada, em uma audi�ncia p�blica da C�mara Municipal de Belo Horizonte. 
 
Bloqueio Na �ltima sexta-feira, a Justi�a aceitou o recurso da cervejaria Backer e reduziu de R$ 100 milh�es para R$ 5  milh�es o valor m�ximo para o bloqueio de bens da cervejaria. Os valores ser�o empregados para cobrir tratamentos m�dicos das v�timas. A decis�o foi do desembargador Luciano Pinto, da 17ª C�mara Civil de Belo Horizonte.
 

S�tima v�tima

Na noite do �ltimo domingo, foi registrada a morte de mais uma v�tima de intoxica��o por cervejas da Backer. Ronaldo Vitor Santos, de 49 anos, estava internado em um hospital particular localizado no Barreiro, em Belo Horizonte, desde janeiro, quando se tornaram p�blicos os primeiros casos de contamina��o pela ingest�o dos produtos da marca mineira.
 
O n�mero de v�timas ainda pode crescer. Em coletiva de imprensa na �ltima sexta, o superintendente da Pol�cia T�cnico-Cient�fica Thales Bittencourt disse que a janela de investiga��o dos casos suspeitos foi ampliada at� janeiro de 2018. Essa modifica��o fez com que a pol�cia inclu�sse mais quatro investiga��es no inqu�rito, o que fez o n�mero de diagn�sticos sob suspei��o aumentar de 34 para 38.
 
*Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie


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