Abrigo que acolhe pessoas doentes em extrema pobreza em BH pede doa��es

O caos provocado pela pandemia de coronav�rus vai al�m dos riscos � sa�de e dos preju�zos �s empresas. A crise bate ainda mais forte na porta de institui��es independentes que dependem de fundos privados para acolher pessoas em situa��o prec�ria de sa�de e condi��o financeira fr�gil. Um desses v�rios estabelecimentos � a Casa do Caminho, abrigo que acolhe pessoas em extrema pobreza que v�m do interior de Minas para fazer cirurgias em Belo Horizonte.

Localizada no Bairro Santa Efig�nia, na Regi�o Leste da capital, a casa abriga anualmente mais de 1 mil pessoas e segue amea�ada financeiramente, j� que as fontes de renda que mantinham a assist�ncia secaram com o fen�meno da COVID-19.

Segundo a presidente da institui��o, Shirley dos Santos, as principais fontes de renda da casa eram tr�s bazares, um deles no pr�prio im�vel da institui��o. Os outros dois est�o localizados no Bairro Funcion�rios. No entanto, para evitar aglomera��o p�blica, como determinado pela prefeitura e �rg�os de sa�de, essas promo��es solid�rias tiveram que ser suspensas, gerando uma perda de receita de aproximadamente R$ 50 mil por m�s. 

Agora, a presidente tem que se virar com doa��es de papel-toalha, papel higi�nico, copos descart�veis e �lcool em gel. Quantias em dinheiro tamb�m s�o solicitadas pela administradora. “Muitas vezes, as pessoas estocam essas mercadorias e falta para a gente que realmente necessita”, alerta.

A maioria dos abrigados da casa � formada por idosos diagnosticados com c�ncer, cardiopatia, diabetes, l�pus e doen�as autoimunes – popula��o que mais est� suscet�vel � contamina��o e complica��es com rela��o � pandemia. E � justamente por isso que a casa suspendeu a entrada de outros pacientes nesse per�odo. Um programa que distribu�a comida para os sem-teto tamb�m foi suspenso, enquanto o n�mero de volunt�rios para controlar a entrada e sa�da de pessoas na casa caiu.

A Casa do Caminho abriga 1.175 pessoas por ano e distribui 42.376 refei��es. Tamb�m s�o oferecidos atendimento psicol�gico, oficinas religiosas, terapia ocupacional, medicina integrativa e cuidadoras de sa�de.

O centro de acolhimento fica na Rua Padre Rolim, 222, no Bairro Santa Efig�nia.

Dep�sitos de qualquer quantia nas contas:

*Banco do Brasil: Ag: 0750-1 e Conta corrente 117584-X

*Banco Bradesco: Ag: 3432 e Conta corrente 42461-7

O CNPJ do instituto � 29.937.767-0001/23

Mais informa��es nos telefones (31) 3586-3856 ou (31) 99490-4522.

*Estagi�rio sob supervis�o da editora-assistente Vera Schmitz

 

Coronav�rus s�o uma grande fam�lia de v�rus que causam infec��es respirat�rias. O novo agente do coronav�rus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doen�a pode causar infec��es com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.

A transmiss�o dos coronav�rus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secre��es contaminadas, como got�culas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal pr�ximo, como toque ou aperto de m�o, contato com objetos ou superf�cies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

A recomenda��o � evitar aglomera��es, ficar longe de quem apresenta sintomas de infec��o respirat�ria, lavar as m�os com frequ�ncia, tossir com o antebra�o em frente � boca e frequentemente fazer o uso de �gua e sab�o para lavar as m�os ou �lcool em gel ap�s ter contato com superf�cies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o coronav�rus � transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.

Coronav�rus: qual � a diferen�a entre isolamento e quarentena?