
“Se temos uma rede de sa�de que hoje ainda trabalha dentro de padr�es razo�veis [de lota��o], entendemos que ainda n�o h� subnotifica��o. A rede � a �ltima barreira para a avalia��o do sistema. O diagn�stico segue as notifica��es e, por isso, sempre vai estar atrasado, mas entendemos que a epidemia n�o est� muito fora da percep��o da secretaria”, explicou.
Ainda segundo o secret�rio, o incentivo �s notifica��es serve para que o Executivo estadual possa monitorar o avan�o da doen�a em todas as regi�es mineiras. “O estado estimula que toda s�ndrome gripal seja notificada pelos profissionais de sa�de. O objetivo � aumentar nossa capacidade de aten��o �s cidades, mesmo sabendo que a grande maioria das notifica��es n�o corresponder� � COVID-19”, comentou, dizendo, ainda, que a prioridade � testar profissionais de sa�de e da seguran�a p�blica, moradores de regi�es onde h� interioriza��o do v�rus, al�m de pessoas em situa��o de isolamento, como detentos.
"Isso [o estudo citado por Zema] n�o significa que vamos modificar nossa conduta de hoje para amanh�. Estamos estudando para saber os melhores caminhos, baseados na literatura e em experi�ncias internacionais"
Carlos Eduardo Amaral, secret�rio estadual de Sa�de de Minas Gerais
Medidas mantidas
Nesta segunda-feira, em entrevista � Rede Minas, o governador Romeu Zema (Novo) voltou a falar em estudos para flexibilizar, em algumas �reas do estado, medidas que restringem a circula��o social. Questionado sobre uma poss�vel mudan�a de postura por causa da confirma��o da primeira morte relacionada ao coronav�rus em solo mineiro, Carlos Eduardo Amaral disse que o �bito n�o altera os planos do Executivo.
“Isso [o estudo citado por Zema] n�o significa que vamos modificar nossa conduta de hoje para amanh�. Estamos estudando para saber os melhores caminhos, baseados na literatura e em experi�ncias internacionais”, completou.
Ele ressaltou, ainda, que o estado trabalha com tr�s tempos distintos do surto: o de curto prazo, com cerca de 30 dias de dura��o, o de m�dio prazo, com o dobro do tempo, e um terceiro, mais longo, de tr�s meses.
“Todas as medidas que estamos tomando atualmente foram pensadas dias atr�s. Por outro lado, precisamos pensar no futuro. Ent�o, quando se fala em estudos sobre o impacto nas atividades econ�micas, precisamos pensar, agora, no que fazer mais � frente”, pontuou.
Cloroquina
“� um medicamento de uso restrito, que aparentou mostrar benef�cios a uma s�rie muito pequena de casos. Mas � necess�rio acompanhar os efeitos colaterais, por exemplo, por meio de eletrocardiogramas. A cloroquina n�o deve ser utilizada de forma leviana”, apontou o subsecret�rio de Vigil�ncia em Sa�de, Dario Brock Ramalho, ressaltando que o rem�dio vai ser usado, preferencialmente, como subs�dio de pesquisas cl�nicas.