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Estado de Minas COVID-19

Sa�de: isolamento � fundamental para conter casos da COVID-19 e desafogar hospitais

Medidas de distanciamento podem aumentar o n�mero de leitos dispon�veis e acelerar o resultado de testes


postado em 02/04/2020 18:39 / atualizado em 02/04/2020 19:43

Secretário-adjunto voltou a defender a necessidade do isolamento social.(foto: Gil Leonardi/Imprensa MG)
Secret�rio-adjunto voltou a defender a necessidade do isolamento social. (foto: Gil Leonardi/Imprensa MG)
A Secretaria de Estado de Sa�de voltou a destacar, nesta quinta-feira (2), a import�ncia das medidas de distanciamento social para conter a prolifera��o do coronav�rus. Segundo o secret�rio-adjunto da pasta, Luiz Marcelo Cabral, o achatamento da “curva” de casos vai facilitar o acolhimento aos pacientes que precisam de leitos de interna��o. O subsecret�rio de Vigil�ncia em Sa�de, Dario Brock Ramalho, por sua vez, lembrou que, embora a maioria da popula��o desenvolva formas leves ou assintom�ticas do v�rus, a aus�ncia do isolamento pode sobrecarregar os hospitais.

“Se mantivermos um isolamento capaz de achatar a curva e diluir, ao longo do tempo, a necessidade de interna��o, faremos com que os leitos sejam capazes do enfrentamento quando forem requisitados”, alegou o adjunto.

Das 2.013 unidades de terapia intensiva (UTIs) do estado, 66 est�o sendo utilizadas por infectados. Quanto aos 11.625 leitos cl�nicos, 286 deles s�o ocupados por pacientes com coronav�rus.

“O isolamento social visa, essencialmente, desacelerar a contamina��o. A vasta maioria das pessoas vai desenvolver quadros assintom�ticos ou leves da doen�a. Apenas uma pequena maioria vai necessitar de interna��o, mas se isso acontece em alta velocidade, um grande n�mero de pessoas procura atendimento ao mesmo tempo, o que sobrecarrega o sistema de sa�de em todo o mundo”, pontuou Ramalho.

Materiais em falta

Segundo Dario Brock Ramalho, a aus�ncia de materiais necess�rios para os exames moleculares ï¿½ um problema recorrente. Chamado de RT-qPCR,o modelo detecta a presen�a do v�rus ainda dentro do per�odo de a��o no organismo. Ele � utilizado, sobretudo, em pacientes graves. A alta demanda tem feito com que a espera pelos resultados seja maior que a m�dia de 48 horas gasta para, em condi��es normais, finalizar a an�lise da amostra coletada.  

“A COVID-19 tem uma ‘curva’ muito acentuada. A oferta atual de insumos para o RT-qPCR n�o � adequada para dar conta da taxa de ataque da doen�a. Isso � um problema do mundo todo. S�o poucos os pa�ses com capacidade de realizar exames em conformidade � demanda”, lamentou.

Sobre os 50 mil testes r�pidos — cujo resultado sai em at� 30 minutos — enviados ao estado pelo governo federal, o subsecret�rio reiterou que a prioridade � dos profissionais de sa�de e das for�as de seguran�a. O procedimento, feito entre sete e 10 dias ap�s o aparecimento dos sintomas, tem o objetivo principal de saber se pessoas que apresentaram quadro gripal podem voltar ao trabalho.

Nesta quinta-feira (2), a Universidade Federal de Minas Geras (UFMG) iniciou o trabalho para diagnosticar casos da COVID-19. Em reuni�o na Assembleia Legislativa, o secret�rio de Estado de Sa�de, Carlos Eduardo Amaral, disse que, a partir de segunda-feira (6), a Universidade Federal do Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) passa a integrar essa for�a-tarefa.

Ao anunciar a participa��o da UFVJM, Amaral tamb�m destacou a dificuldade na obten��o dos kits essenciais aos testes. “Nosso objetivo, se tudo der certo e houver kits para testes, � ter 1.880 exames di�rios at� o fim da semana que vem. E, em um prazo mais longo, poderemos fazer at� 4.400 exames por dia, que � a capacidade operacional de nossas m�quinas”, comentou.

Novos leitos

Nesta quinta-feira, o secret�rio de Sa�de anunciou que a pasta quer colocar em funcionamento imediato 586 novos leitos de terapia intensiva. A inten��o do Executivo � divulgar, em at� cinco dias, uma chamada p�blica para a ativa��o das unidades.

Insumos e EPIs


Segundo Luiz Marcelo Cabral, a subsecretaria de Inova��o e Log�stica em Sa�de tem abastecido os hospitais do interior com insumos e equipamentos de prote��o individual (EPIs).

A pasta repassou cerca de R$ 71 milh�es �s casas de sa�de inscritas no Pro-Hosp. � Regi�o Metropolitana de BH foram destinados 25% adicionais. Outros R$ 61 milh�es, oriundos do Minist�rio da Sa�de, t�m sido utilizados para a compra dos materiais. Ainda h� R$ 32 milh�es para a aten��o prim�ria.


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