O ministro da Sa�de, Luiz Henrique Mandetta, orientou a popula��o para que, ao sair de casa em casos extremos de necessidade, use m�scaras, dando prefer�ncia �s confeccionadas de maneira artesanal. Muita gente entrou nessa corrente para a fabrica��o da prote��o.
O trabalho de confec��o de m�scaras da cooperativa Remexe Favelinha, do Centro Cultura L� da Favelinha, no Aglomerado da Serra, ganhou proje��o internacional. O jornal de maior alcance mundial The New York Times estampou as m�scaras feitas pelo coletivo mineiro com fotos de jovens protegidos com estampas fashion.
A orienta��o tem o sentido de garantir que n�o faltar�o m�scaras cir�rgicas para os profissionais de sa�de na linha de frente no combate � COVID-19. E muita gente se disp�s a ajudar na confec��o.
As fotos das m�scaras do L� da Favelinha foram feitas pelo fot�grafo mineiro Douglas Magno. O idealizador do projeto, Kdu dos Anjos, repostou as imagens nas redes sociais neste s�bado (11). Em conversa com Estado de Minas, ele revelou que de centenas de m�scaras produzidas, a cooperativa passou a confeccionar milhares ap�s a visibilidade que o projeto ganhou.
A meta � produzir 6 mil pe�as ao m�s, no valor de R$ 5 cada uma. A renda gerada com a venda � revertida para a sustentabilidade das costureiras e do projeto. As m�scaras seguem protocolo e orienta��es fornecidos pelo Minist�rio da Sa�de para a o desenvolvimento artesanal da prote��o facial. Al�m de seguras, s�o lindas, o que atrai o interesse de um n�mero maior de compradores.
Prote��o contra a COVID-19 para moradores da comunidade e de outros bairros da capital mineira, as m�scaras se transformaram em renda para as costureiras.
"A nossa pegada � bem social, apesar de ser fashion", afirmou Kdu. O n�mero de pessoas no ateli� de costura aumentou com o crescimento na demanda. "Est� saindo muito. Contratamos mais costureiras. S�o oito e um cortador profissional no morro. Ele corta com velocidade e precis�o. S�o 12 motoboys para fazer a entrega, quatro pessoas na log�stica e cortando el�stico. Ao todo s�o 25 pessoas", explicou.
A venda � feita nos perfis em rede social do L� da Favelinha e Remexe Favelinha. Em uma semana, fizeram 2 mil e j� t�m 10 mil pedidos em. N�o h� venda presencial e o lucro das vendas � dividido de forma igualit�ria para todos envolvidos na confec��o.