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Estado de Minas PANDEMIA

Coronav�rus: grupo de risco precisa redobrar cuidados, refor�a especialista

Em tempos de isolamento social, � preciso saber identificar sintomas perigosos, especialmente para pessoas com doen�a card�aca


postado em 14/04/2020 15:04 / atualizado em 14/04/2020 15:35

Pessoas com doenças cardíacas ou que se encontram no grupo de risco devem se manter atentas com as recomendações de prevenção contra o coronavírus(foto: SES/ Sergipe)
Pessoas com doen�as card�acas ou que se encontram no grupo de risco devem se manter atentas com as recomenda��es de preven��o contra o coronav�rus (foto: SES/ Sergipe)
Diante das recomenda��es de isolamento social, as pessoas com patologias cr�nicas nem sempre est�o bem orientadas sobre como proceder diante da necessidade de acompanhamento cont�nuo dos sistemas de sa�de. Reportagem do jornal New York Times publicada no in�cio deste m�s revelou que na maior cidade norte-americana, Nova York, os servi�os de urg�ncia registraram aumento em 800%  de chamadas para atendimento de paradas card�acas em domic�lio. Para Luiz Guilherme Velloso, cardiologista da Rede de Hospitais S�o Camilo, de S�o Paulo, esse registro aponta para a gravidade diante dessa indefini��o. “No per�odo de quarentena, as pessoas em fase inicial de infarto ficam receosas de se dirigir ao hospital, com medo de contrair o v�rus, e acabam falecendo em casa”, observa.
 
Interromper tratamento de doen�a cr�nica � sempre desaconselh�vel, pois pode ocasionar a revers�o de um quadro que levou certo tempo para se estabilizar ou para o equil�brio na combina��o mais adequada de medicamentos. Para os que precisam de controles mais rigoroso, ou est�o em fase de ajuste de medica��o, dificilmente � dispens�vel a consulta presencial e o exame cl�nico, alerta Velloso.
 
Nesses casos, cabe ao m�dico ou institui��o de sa�de criar condi��es de seguran�a tanto para o paciente quanto para a equipe de atendimento. Organizar agenda do ambulat�rio ou consult�rio de modo que a sala de espera fique vazia, com m�nimo contato entre pacientes, espa�amento maior entre uma consulta ou outra, e ambiente separado de outros quadros gripais e respirat�rios.
 
Mas o recurso da consulta presencial durante o isolamento deve ocorrer apenas quando o doente cr�nico apresentar piora do quadro sem que haja modifica��o de medica��o ou presen�a de fator externo, levando sempre em considera��o que doen�as cr�nicas podem passar por per�odos de instabilidade e riscos. “Nesta situa��o, quanto mais agudos os sintomas, mais r�pido deve ser o atendimento”.
 
Entre as doen�as card�acas, os sinais mais comuns e preocupantes s�o falta de ar e dor tor�xica abrupta, aguda e com desconforto intenso. A recomenda��o, conforme o cardiologista, � procurar imediatamente socorr.  “N�o perder tempo procurando seu m�dico, e buscar atendimento de forma imediata”, alerta. Caso more sozinho, deve acionar de imediato o servi�o de ambul�ncia.
 
Mas se o paciente que tem doen�a cr�nica n�o apresenta nenhuma modifica��o do que sente no dia a dia, deve procurar manter a medica��o j� receitada e pode at� solicitar contato virtual ou por telefone com seu m�dico, caso se sinta mais seguro. Na atual situa��o, foram desenvolvidos v�rios sistemas, p�blicos e privados, de teleconsultas, o que significaria visitar o m�dico somente depois de resolvida a fase cr�tica da pandemia.
 
O especialista tem outras recomenda��es �s pessoas com doen�a card�aca ou n�o nesse per�odo de isolamento. “Por conta da solid�o, evite se entregar ao abuso de �lcool, tabaco ou outras drogas il�citas. Procure tirar o melhor de uma situa��o que � transit�ria. Procure a leitura, pintura, criar, escrever carta, evitar se sentir angustiado. Procurar olhar as coisas com mais leveza. Ang�stia, estresse e ansiedade s�o desencadeadores de doen�as card�acas. Paci�ncia, que situa��o � transit�ria”, receita Velloso.


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