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Estado de Minas PANDEMIA

V�deo: Estudo pioneiro mapeia esgoto de BH para detectar coronav�rus

O Instituto Nacional de Ci�ncia e Tecnologia (INCT) desenvolve pesquisa para detectar presen�a do coronav�rus no esgoto de BH e Contagem


postado em 22/04/2020 12:33 / atualizado em 22/04/2020 15:14

Debaixo do asfalto, nos encanamentos da rede de esgoto de Belo Horizonte, um estudo pioneiro no Brasil procura ind�cios do coronav�rus para ajudar a conter a pandemia. J� h� pesquisas similares no mapeamento epidemiol�gico desse tipo na Holanda, Austr�lia e nos Estados Unidos.

(foto: Douglas Magno/AFP)
(foto: Douglas Magno/AFP)
Profissionais do Instituto Nacional de Ci�ncia e Tecnologia (INCT), em parceria com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e com a Secretaria de Estado de Sa�de (SES-MG), coletam amostras de esgoto para detectar a presen�a do Sars-Cov-2 nos res�duos. Dados indicam a replica��o ativa do v�rus no sistema gastrointestinal: nos �rg�os do paciente ainda pode ser encontrado o coronav�rus, o que indicaria a possibilidade de a transmiss�o ocorrer mesmo ap�s o trato respirat�rio estar livre do v�rus. 
 
A professora da UFMG e subcoordenadora do INCT- Etes sustent�veis, Juliana Cal�bria, conta que o projeto foi motivado a partir de artigos internacionais: “Esses estudos internacionais mostraram a presen�a do v�rus, o Sars-Cov-2, em amostras de fezes de pacientes com a COVID-19. Tanto pacientes com sintomas quanto em pacientes que j� n�o apresentavam mais o v�rus no trato respirat�rio, ou seja, pacientes que j� n�o tinham mais sintomas da COVID-19 ainda excretavam o v�rus nas fezes”. 

Com o estudo, os pesquisadores querem ajudar a Secret�ria de Sa�de a criar pol�ticas sanit�rias mais focadas nas regi�es que apresentam maior carga viral.

Juliana ainda explica o objetivo do estudo: “A ideia � fazer a coleta das amostras de esgoto das cidades de Belo Horizonte e Contagem, em locais previamente definidos, mapeando tamb�m �reas que recebem contribui��o de esgoto hospitalar”. 

No laborat�rio, os pesquisadores processam as amostras para extrair o RNA viral e, na terceira fase, h� a detec��o e quantifica��o do v�rus. Atrav�s do mapeamento da quantifica��o dos v�rus nas fezes, os pesquisadores esperam poder inferir o n�mero de pessoas infectadas pela COVID-19 em uma determinada regi�o.

De acordo com os �ltimos n�meros da Secretaria de Estado de Sa�de de (SES- MG), divulgados nesta quarta-feira (22/4), o estado tem 1.283 casos e 47 mortes causados pelo novo coronav�rus. O Brasil tem mais de 43 mil casos e 2,7 mil mortes pela COVID-19. 

(* Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Fred Bottrel) 


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