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Estado de Minas PANDEMIA

Coronav�rus: PBH nega aux�lio e cestas b�sicas a comerciantes da Feira Hippie

Feirantes, montadores de barracas e carregadores que trabalham na feira de artesanato tiveram resposta negativa a uma peti��o on-line


22/04/2020 17:05 - atualizado 22/04/2020 17:43

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou, por meio de nota, que n�o fornecer� cestas b�sicas para feirantes, montadores de barracas e carregadores que trabalham na Feira de Artes, Artesanato e Produtores de Variedades de Belo Horizonte. A negativa � uma resposta a peti��o on-line que pedia disponibiliza��o de cestas b�sicas e dinheiro � administra��o municipal. A tradicional feira n�o ocorre desde o dia 22 de mar�o. A mobiliza��o conta com mais de 1 mil assinaturas. 

 


A peti��o tem a finalidade de sensibilizar o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), sobre as dificuldades financeiras em que se encontram os expositores. "Como � de conhecimentos de todos, a chegada da COVID-19 trouxe diversas incertezas na economia mundial. Com isso, todas as atividades econ�micas de n�s, feirantes, montadores de barracas e carregadores cessaram, causando graves dificuldades financeiras, uma vez que a nossa �nica e principal fonte de renda s�o as feiras", alega o texto da peti��o.

Devido a medidas restritivas ao trabalho e � economia em geral, a justificativa � que n�o disp�em de recursos financeiros para arcar com as obriga��es, como contas, impostos e taxas. "Assim, tendo em vista a perda econ�mico-financeira que a coletividade teve em conjunto, principalmente, n�s, feirantes, montadores de barracas e carregadores de mercadorias, solicitamos ao prefeito Alexandre Kalil a nossa inclus�o nos programas sociais de ajuda de disponibiliza��o de cestas b�sicas, recursos financeiros, bem como a suspens�o das cobran�as dos d�bitos referentes �s negocia��es de taxas enquanto perdurar a situa��o de calamidade", completa o pedido.


A Prefeitura de Belo Horizonte informou que j� suspendeu os pagamentos de taxas p�blicas de todas suas feiras. E esclarece que, "com rela��o a cestas b�sicas, enquanto categoria os feirantes n�o atendem aos requisitos, pois n�o h� crit�rio de renda para a participar das feiras."

 

Marcus Afonso dos Santos Brant, de 61 anos, trabalha na feira h� 44 anos no setor de vestu�rio adulto. Ele explica que a venda aos domingos � a principal fonte de renda.  "A feira me proporciona uma renda de mais ou menos R$ 1.800 por m�s. � esse valor que tive que lan�ar m�o de minhas reservas, que j� est�o acabando, neste primeiro m�s de quarentena", relatou.

Em resposta � nota da PBH, ele diz que h� descaso: "A prefeitura n�o teve nem a gentileza de um telefonema. Est� nos tratando como sempre tratou, com total desprezo." Entretanto, ele ainda espera que a administra��o municipal acate as reivindica��es. "Espero que a prefeitura � ajude neste momento, atendendo a peti��o e, depois da pandemia, espero que nos ajudem melhorando a infraestrutura da feira", cobrou.

Feira on-line

 

 

Um perfil no Instagram foi criado para divulgar as mercadorias de diversas barracas que comp�em a feira dos domingos, realizada na Avenida Afonso Pena, regi�o central de BH. As publica��es no perfil @falafeiraoficial come�aram a ser feitas em 21 de mar�o, um dia antes do primeiro domingo sem a realiza��o da feira. Al�m dos produtos, h� o contato dos comerciantes para mais informa��es. A log�stica da entrega � combinada diretamente com os vendedores.

A organiza��o estima que 40 mil pessoas visitem o local todo domingo. H�, segundo os organizadores, gera��o direta ou indireta de 30 mil empregos. O hor�rio de funcionamento � das 7h �s 14h, com o fechamento total de parte da Avenida Afonso Pena, que a recebe desde 1991. 


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