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Estado de Minas

Uso obrigat�rio de m�scaras come�a a valer nesta quarta-feira em BH; infectologista aponta caminho

Membro do comit� criado para enfrentamento da pandemia em Belo Horizonte, Carlos Starling diz que as medidas s�o tomadas gradativamente e que devem ser retiradas da mesma forma


postado em 16/04/2020 20:30 / atualizado em 17/04/2020 11:45

Kalil adiantou que, a partir desta sexta-feira, a população de Belo Horizonte será obrigada a usar máscaras(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Kalil adiantou que, a partir desta sexta-feira, a popula��o de Belo Horizonte ser� obrigada a usar m�scaras (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Como adiantado pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD), em entrevista coletiva nesta semana, a popula��o de Belo Horizonte dever� come�ar a usar m�scaras nesta quarta-feira (22). O texto, a ser publicado no Di�rio Oficial do Munic�pio (DOM), vai conter detalhes t�cnicos sobre as medidas a serem adotadas pelas pessoas e pelas autoridades, em caso de orienta��es e penalidades.

Kalil disse que assinaria um decreto endurecendo ainda mais as regras de distanciamento e isolamento social em vigor na capital mineira. No entanto, os primeiros dias de exig�ncia podem ser mais educativos e menos punitivos. Isso, porque tamb�m a popula��o mais vulner�vel ainda aguarda a distribui��o de m�scaras por parte da PBH.


De acordo com o infectologista e membro do comit� criado para enfrentamento da pandemia em Belo Horizonte, Carlos Starling, as medidas seguem crit�rios t�cnicos e cient�ficos para serem implementadas gradativamente e, depois, serem retiradas para que a cidade garanta seguran�a em uma recupera��o econ�mica.

“As m�scaras v�m num contexto de uma s�rie de medidas para, depois, se fazer uma flexibiliza��o orientada. N�o podemos ter uma desmobiliza��o irrespons�vel”, pontua.
 
Segundo o infectologista Carlos Starling,
Segundo o infectologista Carlos Starling, "epidemia n�o se resolve no %u2018sprint%u2019, e sim como uma maratona. Tem que ir dosando seu esfor�o" (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
 
Starling ressalta que as decis�es da prefeitura se mostraram acertadas at� o momento. “Belo Horizonte est� indo muito bem no isolamento social. Se olharmos os n�meros, voc� vai perceber que o esfor�o da popula��o est� sendo compensado. N�o podemos relaxar. O v�rus est� circulando e n�o chegamos no pico ainda. Precisamos de ter um achatamento dessa curva para que as medidas preventivas sigam sendo implementadas com conhecimento cient�fico e as estrat�gias de flexibiliza��o tamb�m”, complementa.

O infectologista tamb�m ressaltou que as regras n�o devem ser abrandadas num per�odo pr�ximo e pediu entendimento � popula��o e empatia para proteger uns aos outros. “Epidemia n�o se resolve no ‘sprint’, e sim como uma maratona. Tem que ir dosando seu esfor�o. As medidas tem l�gica e lastro t�cnico e v�o sendo tomadas a conta gotas. A estrat�gia � um indiv�duo proteger o outro. O objetivo � ter menos mortes. Tendo menos mortes, temos capacidade de reagir melhor economicamente”, ponderou

Na Grande BH, pelo menos 11 cidades tornaram obrigat�rio o uso do acess�rio em algum n�vel para ajudar a conter o coronav�rus ou preparam medidas nesse sentido. Al�m da capital, Betim, Caet�, Confins, Contagem, Ibirit�, Lagoa Santa, Matozinhos, Nova Lima, Pedro Leopoldo, S�o Jos� da Lapa e Santa Luzia passaram a exigir o uso do equipamento de alguma forma.

Nesta semana, o Estado de Minas foi �s ruas ouvir a popula��o sobre o decreto. Para muitos, a medida � essencial para proteger a sa�de. Outros apontam pre�os e escassez do acess�rio como entrave e cobram distribui��o gratuita


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