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Estado de Minas

Risco para a linha de frente: funcion�rios de hospitais t�m que estar atentos � pr�pria sa�de

Fundamentais, especialmente na fase cr�tica do novo coronav�rus, profissionais da sa�de podem estar mais suscet�veis. Limpeza dos locais e demais aparatos hospitalares se torna item de import�ncia ainda maior


postado em 24/04/2020 06:00 / atualizado em 24/04/2020 08:22

Profissionais no centro especializado montado pela Prefeitura de BH: atenção a protocolos e cuidados redobrados (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press - 9/3/20)
Profissionais no centro especializado montado pela Prefeitura de BH: aten��o a protocolos e cuidados redobrados (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press - 9/3/20)


Em momentos de pandemia, os profissionais da sa�de s�o de extrema import�ncia na conten��o de contamina��es. No entanto, podem estar mais suscet�veis ao cont�gio por determinadas doen�as. � o que tem se verificado em in�meros pa�ses, j� que o novo coronav�rus, que se alastra pelo globo, � transmitido atrav�s do contato direto.
 
O presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Estev�o Urbano, do Hospital Biocor, explica que a intera��o com o paciente � um dos principais motivos para que profissionais da sa�de se contaminem. “Eles t�m mais riscos a partir do momento em que precisam manter contato direto com os casos suspeitos e confirmados.” Recepcionistas e funcion�rios respons�veis pela limpeza dos hospitais tamb�m est�o mais expostos, devido ao contato quase que direto com os pacientes ou com materiais usados ou descartados nos tratamentos.
 
“O contato � inevit�vel, porque em alguns exames precisamos fazer a coleta, por exemplo”, conta a enfermeira Tayn� Cristina da Silva, da cl�nica iMEDiato. Por isso, alguns cuidados para al�m dos j� habitualmente tomados pela popula��o em geral, como lavar as m�os frequentemente, fazer uso de �lcool em gel e ingerir l�quidos, tornam-se ainda mais importantes, para que esses profissionais n�o adoe�am – o que tamb�m produziria baixas nas equipes em momento cr�tico.
 
Nesse contexto, a limpeza dos locais e demais aparatos hospitalares se torna item de import�ncia ainda maior, para garantir a esteriliza��o de objetos de m�ltiplo contato. “Bancadas e assentos devem ser higienizados entre um toque e outro”, explica Tayn�.



Algumas medidas de precau��o integram protocolo da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) e do Minist�rio da Sa�de e s�o recomendadas em n�vel hospitalar, como o uso de m�scaras e aventais descart�veis, denominados capotes, bem como a utiliza��o de �culos reutiliz�veis. “Al�m disso, a higieniza��o das m�os deve ser feita antes e depois de qualquer tipo de contato com os pacientes”, indica Estev�o Urbano. Os cuidados se estendem tamb�m aos demais funcion�rios do meio hospitalar.
 
Al�m disso, Tayn� conta que h� um protocolo em torno do atendimento para reduzir riscos de transmiss�o. “Em geral, a orienta��o � para que, assim que um paciente com suspeita de coronav�rus chegue ao hospital ou cl�nica, seja entregue a ele uma m�scara e dada orienta��o para que fique um pouco mais afastado. Durante todo o atendimento, tanto o profissional quanto o paciente deve fazer a higieniza��o das m�os.”
 
Em cl�nicas menores, os cuidados se mant�m. “Os m�todos de preven��o s�o os mesmos, mas devido ao menor contato, n�o se faz uso de capotes, apenas de jalecos, que s�o higienizados todos os dias para evitar a transmiss�o do v�rus”, explica a enfermeira.
 
Al�m das precau��es, os m�dicos recebem um treinamento a fim de evitar a expans�o da pandemia. “Os hospitais est�o seguindo os protocolos, treinando seus profissionais para que estejam preparados, seja no pronto-atendimento ou na interna��o. H� uma s�rie de processos que est�o sendo feitos para garantir a seguran�a n�o s� daqueles que t�m suspeita de infec��o, como tamb�m de todos que est�o ao redor”, afirma Urbano.
 
Os treinamentos nas atuais circunst�ncias s�o fundamentais para a prepara��o do pessoal. “Toda vez que h� o surgimento de situa��es novas, como esta, h� uma prepara��o, visto que toda a equipe tem que estar apta e ciente do que fazer para se prevenir e, tamb�m, para evitar que a doen�a se propague”, pontua Tayn�.*Estagi�ria sob a supervis�o da editora Teresa Caram


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