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Estado de Minas CRUELDADE

Pol�cia Civil confirma cen�rio de espancamento em corpo de crian�a morta em Montes Claros

M�e da v�tima havia sido presa temporariamente suspeita de agredir a crian�a de dois anos. Relatos indicam que a mulher batia no filho com socos e golpes de sand�lia no rosto


24/04/2020 21:48 - atualizado 25/04/2020 02:49

Segundo a Polícia Civil, foi neste local que a criança foi agredida até a morte(foto: Policia Civil/divulgação)
Segundo a Pol�cia Civil, foi neste local que a crian�a foi agredida at� a morte (foto: Policia Civil/divulga��o)
As investiga��es sobre a morte de uma crian�a de dois anos em Montes Claros, no Norte de Minas, foram conclu�das pela Pol�cia Civil nesta sexta-feira (24). A m�e da v�tima havia sido presa temporariamente no dia 10/04 suspeita de agredir a crian�a at� a morte.
 
De acordo com a Pol�cia Civil, a crian�a morreu no dia 20/02 e o laudo da necropsia apontou “morte em decorr�ncia de traumatismo abdominal”. Testemunhas e parentes da v�tima relataram que a crian�a era agredida constantemente pela m�e.
 
Em depoimento, a suspeita havia negado o crime alegando que a crian�a caiu acidentalmente de um banco de madeira no barrac�o da fam�lia, no Bairro Renascen�a, em Montes Claros. No entanto, o cen�rio de espancamento em que a crian�a foi submetida antes de morrer foi confirmado pela Pol�cia Civil.
 
Relatos indicam que a m�e batia na crian�a com socos e golpes de sand�lia no rosto. Ainda segundo a pol�cia, a suspeita mostrou insensibilidade e crueldade anormais ao resistir em acompanhar a crian�a quando foi socorrida, bem como durante os dias em que ficou internada. Ap�s o vel�rio do filho, a mulher foi vista em um bar, na companhia do pai da crian�a.
 
O delegado Bruno Rezende explica que o pai e a m�e foram omissos em socorrer a v�tima com urg�ncia. " Com a piora do quadro cl�nico, eles foram orientados a levar com urg�ncia a crian�a para atendimento m�dico, entretanto, s� acionaram o Samu 24 horas depois, diminuindo a expectativa de sobreviv�ncia da v�tima" disse.
 
A mulher foi indiciada por homic�dio triplamente qualificado. O delegado tamb�m converteu a pris�o tempor�ria em preventiva.
 
 
 


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