
Com 11.606 testes realizados para a COVID-19 em Minas, a Secretaria de Estado da Sa�de n�o deve seguir plenamente as orienta��es do Comit� Permanente de Acompanhamento das A��es de Preven��o e Enfrentamento do Novo Coronav�rus da UFMG. Em coletiva na cidade administrativa, o secret�rio adjunto Marcelo Cabral afirmou que "n�o considera errado" a ado��o dos protocolos sanit�rios do programa Minas Consciente, publicado nesta quinta (30), no Di�rio Oficial. Programa foi anunciado na ter�a-feira (28) pelo governador Romeu Zema.
Marcelo Cabral disse que o governo trabalha em parceria com outras institui��es, entre elas o Minist�rio P�blico, �rg�os de controle e universidades. Afirmou que os dados s�o levados em considera��o na tomada de decis�es. Por�m, n�o sinalizou que o governo deve rever ou recuar em rela��o ao Minas Consciente.
Minas tem 1.827 casos confirmados e 82 �bitos pela COVID-19. O n�mero de casos suspeitos supera 80 mil. No entanto, segundo o secret�rio, nem todos esses casos se transformam em amostras para testagem. Segundo ele, a diferen�a entre amostras nos laborat�rios (12.864) e j� com resultado (11.606) � pequena.
Na pr�tica, o programa estabelece diretrizes para que os munic�pios retomem as atividades econ�micas. No entanto, o comit� da UFMG fez obje��es. Em relat�rio t�cnico, o comit� afirma que o n�mero de testes realizados em Minas n�o d� seguran�a para a reabertura.
O documento avalia que os principais indicadores utilizados pelo estado (incid�ncia da S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave (SARS) e volume de hospitaliza��es) s�o insuficientes para garantir a seguran�a das medidas que levam � flexibiliza��o do isolamento social.
Marcelo Cabral informou que ainda n�o � poss�vel saber o n�mero de munic�pios que j� aderiram ao Minas Consciente. O programa estabelece quatro ondas com orienta��es sanit�rias para cada um deles.
O secret�rio afirmou que n�o � poss�vel apresentar um n�mero referente a onda verde, formada por trabalhadores que atuam em servi�os sociais. Marcelo Cabral afirmou que esse movimento de retomada por esses trabalhadores j� vem ocorrendo.