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Estado de Minas Amplia��o

Fhemig planeja chegar a 434 leitos de CTI exclusivos para coronav�rus

Atualmente, a rede conta com 80 leitos para a COVID-19, e a taxa de ocupa��o est� em torno de 60%. Presidente da entidade diz que n�o faltam EPIs


13/05/2020 16:19 - atualizado 13/05/2020 18:54

Hospital Eduardo de Menezes, no Barreiro, é exclusivo para o tratamento de infectados pelo coronavírus(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 17/05/2018)
Hospital Eduardo de Menezes, no Barreiro, � exclusivo para o tratamento de infectados pelo coronav�rus (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 17/05/2018)
A Funda��o Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) tem, atualmente, 80 leitos exclusivos para o tratamento da COVID-19, localizados em Belo Horizonte, Juiz de Fora, Barbacena e Patos de Minas. A ideia da entidade � expandir, em duas fases, o n�mero de vagas, totalizando 434.

Os n�meros foram divulgados nesta quarta-feira pelo presidente da Fhemig, F�bio Baccheretti, em reuni�o com deputados estaduais na Assembleia Legislativa.

Segundo Baccheretti, a Fhemig tem as condi��es necess�rias para, primeiramente, abrir 302 novos leitos, sendo a maior parte no J�lia Kubitschek. Depois, para chegar aos 434, a proposta � instalar espa�os de terapia intensiva onde hoje est�o enfermarias.

A entidade planeja atender metade dos pacientes de coronav�rus que procuram a rede p�blica de sa�de nas cidades onde h� leitos exclusivos da Fhemig para o enfrentamento � pandemia.

A taxa de ocupa��o dos 80 leitos atuais est� em cerca de 60%. Os hospitais J�lia Kubitschek, Jo�o XVIII e Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte, concentram 44 deles. H� outros 10 no Hospital Regional Ant�nio Dias, em Patos de Minas, seis no Hospital Regional de Barbacena e 20 no Hospital Jo�o Penido, em Juiz de Fora. O aumento na capacidade de atendimento vai contemplar, justamente, essas casas de sa�de.

“Percebemos, no resto do mundo e em outros estados onde a pandemia est� avan�ada, como Amazonas, Rio de Janeiro, S�o Paulo e Cear�, que o que (mais) evita mortes s�o os leitos de terapia intensiva. Por isso, nosso foco � a abertura de CTIs”, explicou.

O plano da Fhemig inclui, ainda, aumentar para 238 a quantidade de leitos de enfermaria voltados aos pacientes da infec��o. Atualmente, h� 137.

“O n�mero de leitos de CTI � maior que os de enfermaria pelo perfil dos pacientes da COVID-19, que quando v�o aos hospitais, muitas vezes, evoluem desfavoravelmente”, acrescentou.

Retaguarda

Para ampliar o acolhimento aos casos confirmados, o plano da Fhemig prev� a transfer�ncia de outros pacientes. O Galba Veloso vai poder comportar 200 pessoas internadas nas enfermarias que ser�o transformadas em unidades de terapia intensiva. O Hospital Alberto Cavalcanti, por sua vez, ter� 10 vagas de CTI destinadas aos que, por conta da pandemia, n�o puderam ser acolhidos pelos hospitais utilizados para tratar os infectados.

 

A Fhemig tem, ao todo, 20 hospitais espalhados pelo estado. Um acordo de compensa��o oriundo da trag�dia de Brumadinho fez com que recursos pagos pela Vale fossem direcionados a hospitais da rede.

�nica das casas de sa�de destinada somente aos pacientes da infec��o, o Eduardo de Menezes, por exemplo, tem, informou o gestor, obras adiantadas para a conclus�o de 12 novos leitos. Um tom�grafo tamb�m deve ser entregue.

N�o faltam EPIs

Desde o in�cio da pandemia, a Fhemig j� adquiriu cerca de 15,4 milh�es de equipamentos de prote��o individual (EPIs). Baccheretti revelou que, nas primeiras duas semanas, os hospitais da rede consumiram a totalidade de m�scaras usada em quatro meses comuns. A partir da�, a entidade adotou rigorosos crit�rios na distribui��o dos equipamentos.

Segundo ele, n�o faltam EPIs. “Tivemos uma queda de estoque muito importante. Percebemos que t�nhamos de fazer um controle rigoroso. Centralizamos o estoque da Fhemig e fazemos uma distribui��o di�ria em Belo Horizonte, e semanal, no interior, de acordo com o consumo. Desde o in�cio da pandemia, n�o faltou nenhum tipo de EPI”, garantiu.

De acordo com o presidente, o estoque da Fhemig n�o � o mesmo utilizado pelo governo estadual para repassar luvas, aventais, m�scaras, �culos de prote��o e afins aos munic�pios.

Hospitais filantr�picos pedem ajuda

Os parlamentares ouviram, tamb�m, a presidente da Federa��o das Santas Casas e Hospitais Filantr�picos de Minas Gerais (Federassantas), K�tia Regina Rocha. Ela protestou contra o n�mero de leitos habilitados no estado.

“Em todo o Brasil, o Minist�rio da Sa�de habilitou, at� ontem, 3.810 leitos de UTI. Em Minas Gerais, foram 55. N�s, da gest�o p�blica estadual, n�o conseguimos fazer todo o arranjo do plano de conting�ncia, que precisa trazer as institui��es que ser�o refer�ncia no atendimento”, comentou.

Ainda segundo ela, o estado n�o tem fornecido os EPIs gratuitamente aos hospitais filantr�picos. Citando o valor da d�vida do Executivo, ela criticou o fato de as casas de sa�de filiadas � Federassantas precisarem comprar os equipamentos. “Se a d�vida � de R$ 1 bilh�o, que R$ 200 milh�es sejam compensados em equipamentos de prote��o individual”, disse.

K�tia pediu, ainda, que parte dos recursos do Fundo Estadual de Sa�de (FES) sejam repassados aos hospitais filantr�picos. De acordo com ela, as 316 unidades sem fins lucrativos do estado s�o respons�veis por cerca de 70% dos atendimentos feitos no Sistema �nico de Sa�de (SUS).


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