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Estado de Minas CORONAV�RUS

Moradores dos bairros mais afetados pela doen�a est�o apreensivos

Moradores e frequentadores de bairros mais afetados da Regi�o Centro-Sul de BH, como Lourdes e Santo Agostinho, relatam que muitas pessoas ainda circulam pelas ruas sem prote��o


postado em 13/05/2020 18:05 / atualizado em 13/05/2020 18:50

Patrícia de Souza Barreto acha que está mais exposta quando anda de ônibus na capital(foto: Juarez Rodrigues/E.M/D.A Press)
Patr�cia de Souza Barreto acha que est� mais exposta quando anda de �nibus na capital (foto: Juarez Rodrigues/E.M/D.A Press)
A Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte � a que mais concentra casos de coronav�rus, segundo o �ltimo mapa divulgado pela prefeitura da capital. O levantamento mostra que os bairros mais afetados pela Covid-19 s�o Lourdes, Santo Agostinho, Centro, Savassi, Serra e Funcion�rios.

Logo ao chegar � Pra�a Mar�lia de Dirceu, no Lourdes, nossa equipe se deparou com um casal que se exercitava sem usar m�scara, mas eles se negaram a conversar com a reportagem. Perto dali, encontramos com Patr�cia de Souza Barreto, de 43 anos, que afirmou que n�o � incomum ver pessoas andando pelo bairro sem m�scara. Ela trabalha em uma construtora no bairro.

Naiana Ribeiro trabalha no Lourdes e disse que não é difícil ver pessoas circulando pelas ruas sem máscara(foto: Juarez Rodrigues/E.M/D.A Press)
Naiana Ribeiro trabalha no Lourdes e disse que n�o � dif�cil ver pessoas circulando pelas ruas sem m�scara (foto: Juarez Rodrigues/E.M/D.A Press)
“Eu j� sabia que a incid�ncia (de coronav�rus) aqui � alta. Na empresa, estamos trabalhando dia sim, dia n�o, com menos da metade da equipe. Eu trabalho sozinha em uma sala”, relata a secret�ria, que acredita estar mais exposta ao pegar o �nibus para ir trabalhar. “Notei que, a partir da semana passada, os �nibus est�o mais cheios, com gente em p�. Pelo menos todos est�o usando m�scara e �lcool em gel”, disse.

O taxista Custódio Campos ficou surpreso ao saber que o Lourdes é um dos bairros com mais casos de coronavírus em BH(foto: Juarez Rodrigues/E.M/D.A Press)
O taxista Cust�dio Campos ficou surpreso ao saber que o Lourdes � um dos bairros com mais casos de coronav�rus em BH (foto: Juarez Rodrigues/E.M/D.A Press)
A biom�dica Naiana Ribeiro, de 27 anos, trabalha no Lourdes e tamb�m notou pessoas circulando pelas ruas sem nenhum tipo de prote��o. Para o taxista Cust�dio Campos, de 64 anos, foi uma surpresa saber que o bairro � um dos que mais comporta casos de coronav�rus em Belo Horizonte. “Eu estava parado desde que os casos come�aram a surgir na cidade. Comecei a rodar s� ontem. O movimento est� bem fraco, mas todos que entram no carro est�o de m�scara. Daqui do carro vejo que nas ruas a maioria est� de m�scara”, relatou.

José Jorge Farah Vilaça garante que está trabalhando em casa e tem evitado sair(foto: Juarez Rodrigues/E.M/D.A Press)
Jos� Jorge Farah Vila�a garante que est� trabalhando em casa e tem evitado sair (foto: Juarez Rodrigues/E.M/D.A Press)
Jos� Jorge Farah Vila�a, de 57 anos, tamb�m n�o sabia da alta incid�ncia da doen�a no bairro em que mora, mas garante que est� se cuidando, est� trabalhando em casa e tem evitado sair. Quando precisa sair de casa, o contador tamb�m nota pessoas sem m�scara.

O professor Giovanni Mazochi notou que, há duas semanas, o movimento aumentou nas ruas da capital(foto: Juarez Rodrigues/E.M/D.A Press)
O professor Giovanni Mazochi notou que, h� duas semanas, o movimento aumentou nas ruas da capital (foto: Juarez Rodrigues/E.M/D.A Press)
Vizinho dali, Giovanni Mazochi, de 43 anos, � morador do Bairro Cidade Jardim. “Saio de casa �s 5h para correr e nessa hora n�o tem ningu�m na rua. Fora isso, saio s� para o b�sico.Tenho visto muita gente na rua, isso � preocupante. Voc� v� que muitas n�o precisam estar ali. Notei que nas duas �ltimas semanas est� pior”, analisou o professor, que, de casa, d� aulas particulares de ingl�s online, al�m de gravar aulas para os alunos de uma escola particular da capital.

Newton Albert de Barros Cabral afirmou que tem muita gente saindo de casa sem precisar(foto: Juarez Rodrigues/E.M/D.A Press)
Newton Albert de Barros Cabral afirmou que tem muita gente saindo de casa sem precisar (foto: Juarez Rodrigues/E.M/D.A Press)
Nos deslocamos para o Bairro Santo Agostinho, onde a Pra�a da Assembleia permanece fechada desde o dia 10 de abril. A alguns metros dali, conversamos com Newton Albert de Barros Cabral, de 34 anos, dono de uma bancade revistas. “Muita gente sai de casa sem precisar. Mesmo com a pra�a fechada, essa rua (Rodrigues Caldas) � usada para caminhada por muitas pessoas. Para mim, o movimento caiu mesmo na primeira semana de isolamento social. J� na segunda semana as pessoas voltaram a sair de casa”, afirmou. Para se cuidar, Newton usa m�scara, higieniza as m�os com �lcool gel e passou a trabalhar duas horas a menos por dia. Ele disse que seus clientes procuram n�o se aglomerar ao redor da banca, guardando dist�ncia uns dos outros.

Na casa de Adriana Guimarães, a família toda está em home office(foto: Juarez Rodrigues/E.M/D.A Press)
Na casa de Adriana Guimar�es, a fam�lia toda est� em home office (foto: Juarez Rodrigues/E.M/D.A Press)
Moradora do Santo Agostinho, Adriana Guimar�es, de 53 anos, tamb�m estava sabendo que o bairro concentra muitos casos de coronav�rus. A funcion�ria p�blica estadual disse que n�o tem como n�o se preocupar com o cen�rio, mas garante que tem feito de tudo para cuidar de sua fam�lia, que est� toda em home office. “Eu s� saio para ir � padaria ou supermercado. Quando chego em casa, at� o sapato eu limpo com �gua sanit�ria”, disse.

Como está se cuidando, Marina Gontijo Teixeira ficou revoltada quando soube no Santo Agostinho existe um grande número de pessoas com coronavírus(foto: Juarez Rodrigues/E.M/D.A Press)
Como est� se cuidando, Marina Gontijo Teixeira ficou revoltada quando soube no Santo Agostinho existe um grande n�mero de pessoas com coronav�rus (foto: Juarez Rodrigues/E.M/D.A Press)
Marina Gontijo Teixeira, de 36 anos, tamb�m mora no bairro e disse que ficou revoltada quando soube que ali existe um grande n�mero de infectados pela doen�a, j� que est� trabalhando em casa e cuidando dos dois filhos. “Fico preocupada porque � um bairro com muitos idosos, que, no come�o, n�o entenderam que deveriam ficar em casa. Mas, agora, parece que est�o mais conscientes. Como aqui � perto da Pra�a (da Assembleia), � comum ver muitas pessoas sem m�scara caminhando na rua, afirmou a empreendedora.

Funcionária de uma padaria no Santo Agostinho, Crézia de Souza Vesfal conta que tem problemas com clientes que querem entrar sem máscara ou insistem em comer dentro da loja(foto: Juarez Rodrigues/E.M/D.A Press)
Funcion�ria de uma padaria no Santo Agostinho, Cr�zia de Souza Vesfal conta que tem problemas com clientes que querem entrar sem m�scara ou insistem em comer dentro da loja (foto: Juarez Rodrigues/E.M/D.A Press)
Cr�zia de Souza Vesfal, de 32 anos, trabalha como caixa em uma padaria no Santo Agostinho. A funcion�ria conta que �s vezes tem problemas com clientes que querem entrar sem m�scara ou insistem em comer dentro da loja, o que n�o � permitido. “Eu tomo os cuidados b�sicos, mas n�o posso me preocupar demais porque preciso sair de casa para trabalhar, pegar �nibus. Aqui no caixa a gente tem contato com as pessoas, mexe com dinheiro”, descreve Cr�zia, que tamb�m relatou que os �nibus est�o circulando muito cheios na capital.


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