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Estado de Minas REABERTURA DO COM�RCIO

Com controle de entrada, Mercado Central � reaberto em BH

Apesar do baixo n�mero de clientes, foi registrada aglomera��o em uma das portarias do centro de compras. Senhas est�o sendo distribu�das para organizar a entrada de pessoas


18/05/2020 09:54 - atualizado 18/05/2020 12:06

Movimento no Mercado Central era tranquilo nas primeiras horas de reabertura nesta segunda(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Movimento no Mercado Central era tranquilo nas primeiras horas de reabertura nesta segunda (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
O Mercado Central de Belo Horizonte, no Centro da capital, come�ou a reabrir, nesta segunda-feira, lojas que oferecem servi�os n�o-essenciais. Apenas bares e restaurantes est�o fechados

Lojas de alimentos e farm�cias j� estavam funcionando atualmente. O movimento � fraco nesta manh�, se comparado ao per�odo anterior � pandemia. 

Eliza Fonseca, de 50 anos, � propriet�ria de um bar no Mercado Central. No entanto, ela n�o pode atender clientes no balc�o, tendo que vender apenas via delivery. Por causa da grande concorr�ncia por entregas � domic�lio, Eliza est� tendo dificuldades para rentabilizar o neg�cio.

“L� fora estou entregando delivery, mas est� muito pouco, pois todo mundo est� vendendo. Muita gente vendendo por entrega, ent�o est� dif�cil. Muita gente que est� dentro de casa faz comida tamb�m”, avaliou.

Na foto, Eliza Fonseca. Ela é dona do Bar da Lora (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Na foto, Eliza Fonseca. Ela � dona do Bar da Lora (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)


Contudo, a lojista v� uma luz no fim do t�nel com a reabertura do centro de compras, uma vez que poder� vender marmitas aos pr�prios comerciantes do local.
 
Quem tamb�m celebrou a reabertura dos servi�os n�o-essenciais no Mercado Central foi Washington Azevedo de Castro, de 57 anos. H� 18 anos ele mant�m uma loja de artigos religiosos no centro de compras, mas estava h� 58 dias de portas fechadas. Com a queda brusca de receitas, ele teve que demitir sua �nica funcion�ria. Agora, ele espera retomar as vendas tomando todos os cuidados.

“Estamos usando m�scara, �lcool em gel e mantendo dist�ncia. N�o estamos liberando a entrada de muitas pessoas na loja, muito menos que no mercado. Pessoal da portaria e da administra��o do mercado est�o comportando muito bem. � isso, � voltar �s atividades. N�o podemos ficar parados para sempre. Temos que preservar vidas? Temos. Mas a COVID veio para ficar. Vamos ter que conviver com ela, at� surgir uma vacina”, disse. 

A cabeleireira Dalva Nunes Rodrigues, de 48 anos, tamb�m concorda com a reabertura de servi�os-n�o essenciais no Mercado Central. Ela tirou a manh� desta segunda para comprar ra��o para seus animais de estima��o. Na entrada do centro de compras, ela pediu para que os seguran�as fizessem a higieniza��o da senha que seria entregue.

“Eles deram �lcool em gel e um cart�ozinho. Pedi para higienizar o cart�o, pois passa na m�o de um e de outro, a� n�o adianta.”

Aline Santos, de 25 anos, foi at� o mercado para comprar temperos e se surpreendeu com as lojas abertas. "Acho que est� muito cedo. Deveria manter apenas lojas de alimentos", disse ela. 

A libera��o ocorre com a exig�ncia de controle na entrada de clientes no centro de compras, da obrigatoriedade de uso de m�scaras protetoras e da disponibiliza��o de �lcool em gel para empregados e consumidores.
 
Senhas s�o distribu�das nas portas para o controle de entrada. O n�mero m�ximo de clientes simultaneamente dentro do mercado � de 370 pessoas. No entanto, a reportagem registrou uma pequena aglomera��o na entrada da portaria da Avenida Amazonas. Apesar da pequena fila, os fregueses do centro de compras n�o mantiveram a dist�ncia necess�ria de seguran�a. Nas outras entradas, o movimento era mais tranquilo.

O vendedor Nathan Coelho de Oliveira, de 43 anos, estava na fila em uma das entradas do Mercado Central e tentou manter dist�ncia das pessoas que n�o estavam respeitando o espa�amento.

“O pessoal n�o respeita. Eu fiquei distante, mas eles infelizmente n�o respeitam”, lamentou.

Apesar do número baixo de clientes, eles não mantiveram distância de segurança na porta do Mercado Central(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Apesar do n�mero baixo de clientes, eles n�o mantiveram dist�ncia de seguran�a na porta do Mercado Central (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)


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