
O presidente da C�mara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Belo Horizonte, Marcelo de Souza e Silva, criticou a decis�o da prefeitura de frear a abertura da economia na capital mineira. O empres�rio teme que haja um preju�zo maior para os comerciantes e at� sugeriu que o poder p�blico crie mais leitos de UTI em hospitais no lugar de determinar isolamento social.
“Estamos dispostos a sentar todo mundo e discutir, prefeitura, governo do estado, secretarias... O que n�o pode � ocorrer isso. Muita gente est� fechando seu com�rcio. Fizemos o distanciamento, demos nossa contribui��o e agora n�o podemos reabrir. Se fizermos distanciamento para criar condi��es de sa�de, ent�o que crie 3 mil, 4 mil ou 5 mil leitos de enfermarias ou de UTI. Caso contr�rio, ficaremos eternamente fechados e n�o vamos conseguir”, disse Marcelo.
“� importante preservar vidas, mas daqui a pouco tem muita gente desempregada. Vamos ter um preju�zo enorme quando houver a retomada do com�rcio. � mais barato fazer leito de hospital do que recuperar a economia da cidade”, completou o empres�rio.
Segundo ele, a queda no com�rcio em mar�o foi entre 4% e 5%, mas abril teve redu��o de 25% a 30% nas vendas – alguns setores chegaram � marca negativa de 70%. “O setor de turismo, ag�ncias de viagem tiveram perdas enormes. Voc� tem um m�s mais ou menos, outros m�s ruim e o terceiro m�s, p�ssimo. Vai ter muito fechamento de loja. � outro tipo de doen�a, outra pandemia. Acabando essa da COVID, vamos ter fam�lias procurando emprego e sendo destru�das”.
Ele disse que entrou em contato com o governador de Minas, Romeu Zema, para buscar uma solu��o para a crise econ�mica. “O distanciamento foi criado para a sa�de se preparar. Temos chegando a um ponto de exaust�o, de n�o acreditar mais (na reabertura total da economia)”.
Em nota, a pr�pria CDL acha injusta a decis�o da PBH de n�o abrir os demais setores do com�rcio: "Entendemos que o com�rcio de Belo Horizonte n�o pode ser penalizado por uma suposta neglig�ncia no combate ao Coronav�rus no interior do Estado. Por isso, a necessidade urgente do di�logo entre a Prefeitura de Belo Horizonte e o Governo do Estado para encontrar solu��es para este problema. A CDL/BH est� � inteira disposi��o para colaborar nessa uni�o de esfor�os.