Uma das regi�es que mais t�m sido afetadas pelo coronav�rus nos �ltimos dias � no Vale do A�o, como o Estado de Minas mostrou no dia 29 de maio. A cidade de S�o Jo�o do Oriente, com 7.874 habitantes, localizada na mesma parte no estado, ir� contratar mais m�dicos para evitar que pacientes sejam deslocados para hospitais de Caratinga e Ipatinga. Foi nesta �ltima cidade que uma mulher que residia em S�o Jo�o do Oriente faleceu por complica��es causadas pela COVID-19.
De acordo com o prefeito Joaquim Coelho da Silva, a suspeita � que a v�tima tenha contra�do a doen�a no pr�prio hospital em Ipatinga, j� que sua interna��o no centro m�dico passou de 40 dias. Ap�s a morte da paciente, um teste foi feito, no qual constou positivo para COVID-19. As filhas tamb�m foram testadas, segundo Joaquim, mas o resultado de ambas constou negativo.
A��es como manter pessoas de fora da cidade em isolamento e desinfec��o em �reas comuns est�o sendo feitas. “Todo o pessoal que chega de fora, fica de quarentena, principalmente do estado de S�o Paulo e Rio de Janeiro”, disse o prefeito.
Outra cidade que entrou no mapa de pacientes infectados pelo novo coronav�rus foi Coimbra, na Zona da Mata, com 7.074 habitantes. De acordo com a prefeitura, uma profissional de sa�de que trabalha em Vi�osa foi a primeira paciente contaminada de Coimbra. Al�m da quest�o sanit�ria, a pandemia tamb�m pesou na quest�o pol�tica, com a ren�ncia da prefeita Maria Raimunda dos Santos Martins. O vice Nilson Geraldo Ladeira assumiu e colocou novas medidas em pr�tica, como o uso obrigat�rio de m�scaras na cidade.
Coimbra tamb�m adotou barreira sanit�ria na entrada da cidade. S� podem entrar moradores, prestadores de servi�os e pessoas que tiverem autoriza��o pr�via da prefeitura. O ‘sinal verde’ para entrar no munic�pio deve ser requerido por meio do site da administra��o municipal. O com�rcio funciona at� 19h30, mas o prefeito n�o quis aderir ao programa ‘Minas Consciente’, feito pelo governo de Minas.
“Tem umas coisas que a gente n�o concorda muito, que � a quest�o dos bares e restaurantes sem a apresenta��o art�stica. Quem vai para o bar, vai querer tomar sua cervejinha. Mas isso n�o quer dizer que eu v� aderir. O governo de Minas disse que j� estudando algumas mudan�as”, afirmou Nilson.
Tamb�m na Zona da Mata, a cidade de Descoberto, com 4.757 habitantes, teve seu primeiro caso de coronav�rus confirmado. Ap�s o fato, o protocolo feito pelo munic�pio foi acionado. De acordo com o secret�rio de sa�de da cidade, Jos� Maria de Castro J�nior, se trata de um paciente que trabalha numa empresa de Mira�.
“J� t�nhamos montado um protocolo. Isso foi de acordo com sintomas de cada caso. Com sintomas leves, fizemos um teste r�pido no paciente e positivou. A fam�lia deu negativo. Solicitamos o isolamento e acompanhamento da fam�lia. 12 dias depois fizemos mais um teste e a fam�lia negativou de novo. Havia o acompanhamento di�rio da fam�lia para n�o haver dissemina��o”, disse o secret�rio.
O munic�pio tamb�m adotou algumas medidas para conter a circula��o de pessoas, como a renova��o de receitas de forma remota. Entregas de rem�dio pela farm�cia municipal est�o sendo feitas via delivery. A��es de preven��o, como a ado��o de barreiras sanit�rias, tamb�m foram tomadas. O com�rcio local est� sendo pautado pelo ‘Minas Consciente’, na onda verde, onde somente estabelecimentos essenciais podem funcionar.
No dia 27 de maio, a cidade de Olaria, com apenas 1.981 habitantes, tamb�m na Zona da Mata, registrou dois casos de coronav�rus. Os pacientes, de acordo com a prefeitura, trabalham em Juiz de Fora. Barreiras sanit�rias foram instaladas na entrada da cidade, com apoio da Pol�cia Militar. Al�m disso, um m�dico infectologista tamb�m foi contratado para atender a popula��o aos s�bados. O mesmo profissional tamb�m orienta os gestores do munic�pio na tomada de decis�es.
O tr�nsito de pessoas dentro da cidade s� pode ser feito mediante o uso de m�scaras. Para facilitar o acesso ao equipamento de prote��o individual, a prefeitura firmou uma parceria com a Associa��o de Artes�os do Munic�pio de Olaria para a produ��o de itens, que foram entregues a todas as pessoas do grupo de risco residentes na cidade. Fiscais da Vigil�ncia Sanit�ria, com o apoio da PM, tamb�m garantem que pra�as e �reas de lazer n�o sejam utilizadas.