
esse produto tem sido descartado pode gerar um grande impacto no meio ambiente.
A obrigatoriedade no uso de m�scaras em locais p�blicos de Belo Horizonte, prevista no decreto publicado no Di�rio Oficial do Munic�pio, fez com que a procura pelo material aumentasse nas farm�cias da capital. E a maneira com que De acordo com a professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e coordenadora das a��es educativas da COVID-19, Viviane Alves, a grande preocupa��o est� relacionada ao material que est� na composi��o dessas m�scaras: o polipropileno. “Ele � um pl�stico que n�o � biodegrad�vel e que ao se acumular nos ambientes naturais pode levar a efeitos catastr�ficos”, explicou.
Ela ainda ressalta que, quando esses materiais s�o descartados de forma indevida, podem chegar aos leitos dos rios e aos mares. “No ambiente marinho, essas m�scaras afetam principalmente as tartarugas, que confundem os pl�sticos com alimento”, detalhou.
Segundo a gerente de Hotelaria Hospitalar do grupo ProntoBaby, Fernanda Sales, ainda existe a possibilidade de o v�rus sobreviver na �gua e no solo. “Mesmo com uma menor contamina��o, ao entrar em contato com esses res�duos, as pessoas podem desenvolver a doen�a, tornando-se tamb�m transmissores”, disse.
E para evitar que isso aconte�a, � necess�rio fazer o descarte do material de forma correta. A Associa��o Brasileira de Engenharia Sanit�ria e Ambiental (ABES) orienta para o processo mais adequado:
- Utilizar dois sacos pl�sticos para depositar o material;
- Lavar as m�os antes de encostar na m�scara e depois que finalizar o processo de descarte;
- Retirar a m�scara do rosto pelo el�stico;
- Assim que a m�scara estiver dentro do saco pl�stico, descartar no lixo do banheiro.
- Identificar o material no saco pl�stico.
*Estagi�ria sob supervis�o da editora-assistente Vera Schmitz