Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (5), o secret�rio municipal de sa�de, Jackson Machado Pinto, disse que esta etapa do processo de reabertura do com�rcio (Fase 2) far� com que 92% dos empregos de Belo Horizonte estejam ativos.
Segundo a prefeitura, essa fase contempla 5.323 empresas e 8.137 microempreendedores individuais (MEIs). Essas atividades representam cerca de 15 mil empregos formais no munic�pio. Com a inclus�o desses estabelecimentos na flexibiliza��o, somada aos que j� estavam em funcionamento nas fases 1 e de controle, cerca de 89,6% das atividades privadas em Belo Horizonte estar�o autorizadas a funcionar, representando a retomada de 91,9% dos empregos.
A partir da pr�xima segunda-feira, poder�o funcionar os seguintes tipos de estabelecimento:
- Artigos usados (desde que j� permitidos pela prefeitura)
- Artigos esportivos, de camping e afins
- Cal�ados
- Artigos de viagem
- Artigos de joalheria
- Souvenires, bijuterias e artesanatos
- Plantas, flores e artigos para animais (exceto com�rcio de animais vivos)
- Bebidas (sem consumo no local)
- Instrumentos musicais e acess�rios
- Objetos de arte e decora��o
- Tabacaria, armamentos, lubrificantes
O com�rcio varejista das cadeias citadas acima poder�o funcionar entre 11h e 19h. O atacadista, das 5h �s 17h.
Atualmente, podem abrir as portas apenas servi�os considerados essenciais e os setores reabertos em 25 de maio, quando se iniciou a reabertura do com�rcio em BH. Na ocasi�o, voltaram a funcionar sal�es de beleza (exceto cl�nicas de est�tica), shoppings populares e com�rcios varejistas.
Apesar da amplia��o do processo de reabertura, o secret�rio de sa�de insistiu que � necess�rio manter os cuidados e seguir as regras de isolamento e distanciamento social.
“Flexibilizar significa, sim, uma exposi��o maior ao v�rus. � importante que as pessoas continuem sem sair, a n�o ser para o essencial. � importante que as pessoas usem m�scara. � importante que as pessoas higienizem as m�os com �gua e sab�o ou com �lcool gel”, afirmou.
“Sair, agora, � compra programada. Se eu preciso de um sapato, vou l� e compro um sapato. N�o vou sair passeando, olhando camisa ou outras coisas”, disse.
Atualmente, podem abrir as portas apenas servi�os considerados essenciais e os setores reabertos em 25 de maio, quando se iniciou a reabertura do com�rcio em BH. Na ocasi�o, voltaram a funcionar sal�es de beleza (exceto cl�nicas de est�tica), shoppings populares e com�rcios varejistas.
Apesar da amplia��o do processo de reabertura, o secret�rio de sa�de insistiu que � necess�rio manter os cuidados e seguir as regras de isolamento e distanciamento social.
“Flexibilizar significa, sim, uma exposi��o maior ao v�rus. � importante que as pessoas continuem sem sair, a n�o ser para o essencial. � importante que as pessoas usem m�scara. � importante que as pessoas higienizem as m�os com �gua e sab�o ou com �lcool gel”, afirmou.
“Sair, agora, � compra programada. Se eu preciso de um sapato, vou l� e compro um sapato. N�o vou sair passeando, olhando camisa ou outras coisas”, disse.
Segundo boletim epidemiol�gico divulgado nesta sexta-feira pela Secretaria de Estado de Sa�de de Minas Gerais (SES), Belo Horizonte registra 2.305 casos de coronav�rus. Desses, 58 evolu�ram para �bitos.
S�o 539 casos e dez mortes a mais do que na �ltima sexta-feira (29), quando a prefeitura vetou a amplia��o no processo de reabertura do com�rcio.
Para analisar o processo de reabertura do com�rcio, o Comit� de Enfrentamento � Epidemia da COVID-19 de BH leva em considera��o tr�s vari�veis para detectar a expans�o da doen�a: n�mero m�dio de transmiss�o por infectado (quantos novos casos de infec��o se originam, em m�dia, a partir de uma pessoa que j� est� infectada), ocupa��o de leitos UTI e ocupa��o de leitos de enfermaria.
Cada par�metro desses � classificado por meio de cores: verde (menor risco), amarelo (intermedi�rio) e vermelho (alerta m�ximo). Atualmente, os �ndices s�o os seguintes:
Justificativas
Para analisar o processo de reabertura do com�rcio, o Comit� de Enfrentamento � Epidemia da COVID-19 de BH leva em considera��o tr�s vari�veis para detectar a expans�o da doen�a: n�mero m�dio de transmiss�o por infectado (quantos novos casos de infec��o se originam, em m�dia, a partir de uma pessoa que j� est� infectada), ocupa��o de leitos UTI e ocupa��o de leitos de enfermaria.
Cada par�metro desses � classificado por meio de cores: verde (menor risco), amarelo (intermedi�rio) e vermelho (alerta m�ximo). Atualmente, os �ndices s�o os seguintes:
- Taxa de transmiss�o (Rt): 1,07 (cor amarela)
- Ocupa��o de UTIs: 64% (cor amarela)
- Ocupa��o de leitos de enfermaria: 45% (cor verde)
Ao justificar a libera��o do funcionamento de novos tipos de estabelecimento, o secret�rio de sa�de mencionou os indicadores epidemiol�gicos da COVID-19 em Belo Horizonte e a estrutura hospitalar da capital.
"O Rt (taxa de transmiss�o) foi de 1,07 (esta semana). Est� muito abaixo da semana passada, que era 1,24", disse. "N�s temos uma possibilidade de expans�o dos leitos de UTI em breve. Caso essa expans�o seja realmente necess�ria, se a gente mantiver o mesmo n�mero de pessoas internadas hoje, essa taxa de ocupa��o passa a ser de 41%. Ent�o, a gente tem uma folga bastante tranquila para proceder alguma libera��o das atividades comerciais, mas seguindo os mesmos crit�rios que usamos das outras vezes, procurando ter o m�ximo de cautela, para evitar que aconte�a uma sobrecarga no sistema de sa�de", completou.
Fases de reabertura
A prefeitura distinguiu os poss�veis n�veis de abertura do com�rcio em seis etapas. As quatro �ltimas se referem a cen�rios em que o estabelecimentos considerados n�o essenciais podem funcionar:
- Lockdown: n�vel m�ximo de fechamento, cogitado caso haja piora expressiva nos indicadores epidemiol�gicos de BH;
- Fase 0: cen�rio atual, implementado em 18 de mar�o, em que apenas com�rcios essenciais podiam funcionar;
- Fase 1: cen�rio implementado em 25 de maio, com reabertura de sal�es de beleza (exceto cl�nicas de est�tica), shoppings populares e com�rcios varejistas;
- Fase 2: cen�rio que se iniciar� na pr�xima segunda-feira (8);
- Fase 3: cen�rio com maior abertura que a etapa anterior. Ser� implementado caso os �ndices epidemiol�gicos e estruturais sejam favor�veis;
- Fase 4: cen�rio de reabertura m�xima do com�rcio, que s� ser� implementado caso os �ndices epidemiol�gicos e estruturais sejam favor�veis.
CDL comemora
O presidente da C�mara dos Dirigentes Logistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Marcelo de Souza e Silva, comemorou a reabertura de outros setores da economia: "Hoje n�s tivemos duas not�cias positivas. Uma � o avan�o que estamos fazendo. Demos um passo nem t�o grande como esper�vamos, mas um passo para a frente. Al�m disso, os nossos �ndice da doen�a est�o em patamares bem razo�veis em Belo Horizonte. Temos que agradecer � popula��o de Belo Horizonte e tamb�m aos comerciantes que est�o abertos, pois todos est�o fazendo seu papel. Precisamos que todos continuem fazendo essa mobiliza��o e continue com esse planejamento de abertura dos outros setores".
Na semana passada, quando o prefeito Alexandre Kalil optou por manter v�rias atividades fechadas, ele teceu muitas cr�ticas � decis�o: "� mais barato construir leitos de hospital do que manter a economia toda sem funcionar".