Os defensores do advogado Thiago Fonseca Carvalho, de 33 anos, suspeito de mandar matar o colega Juliano Cesar Gomes, de 37, tamb�m profissional do direito, informou que o acusado � v�tima de persegui��o.
Em nota enviada ao Estado de Minas, os advogados Bruno Correa e T�mita Tavares informam que o cliente deles "est� sendo coagido, perseguido e amea�ado".
Tamb�m esclarecem que os fatos noticiados pela imprensa, com base em informa��es repassadas pela Pol�cia Civil, "n�o condizem com a verdade real".
"Sua inoc�ncia ser� devidamente comprovada durante a persecu��o penal", completa a defesa de Thiago Fonseca Carvalho.
Thiago est� foragido e � acusado pela pol�cia de mandar matar Juliano Cesar Gomes, seu colega de profiss�o. A v�tima desapareceu em 23 de maio e s� foi encontrada em 8 de junho.
O corpo estava escondido em uma fazenda localizada na cidade de Funil�ndia, na Regi�o Central de Minas Gerais.
No dia 19 de junho, a Pol�cia Civil divulgou em suas redes sociais uma foto de Thiago para obter informa��es sobre o paradeiro dele. Dois comparsas, apontados pela pol�cia como executores do assassinato de Juliano, j� foram presos.
A PCMG est� � procura de Thiago Fonseca Carvalho, de 33 anos, suspeito de mandar matar o advogado, Juliano Cesar Gomes, de 37 anos, que estava desaparecido. A Justi�a expediu mandado de pris�o contra o advogado Thiago Fonseca, agora, considerado foragido. #investiga��o pic.twitter.com/VkZB2FoACF
%u2014 Pol�cia Civil de MG (@pcmgoficial) June 19, 2020
Queima de arquivo
Inicialmente, a pol�cia trabalhou com a possibilidade de latroc�nio, o roubo seguido de morte. Isso porque o carro de Juliano foi encontrado um dia depois do desaparecimento, em Sete Lagoas, tamb�m na Regi�o Central de Minas.
Contudo, a pol�cia investigou o fato e viu que outro carro acompanhava o ve�culo dirigido por Juliano naquela data.
Ao procurar pelo propriet�rio desse segundo carro, a institui��o de seguran�a p�blica chegou aos executores do assassinato. Eles quem falaram onde estava o corpo da v�tima, encontrado em Funil�ndia.
Ap�s descartar a possibilidade de latroc�nio, a pol�cia levantou a hip�tese de que Juliano foi v�tima de uma "queima de arquivo".
Isso porque ele � uma das testemunhas de um processo que envolve Thiago Fonseca, apontado pela Civil como mandat�rio do crime.