
“Vale lembrar que (15 de julho) � o pico previsto, mas se os mineiros n�o colaborarem e n�o fizerem como t�m feito, podemos, daqui a um, dois ou tr�s meses, ter uma segunda onda. Tudo depende do que estamos fazendo. Temos condi��o de ajudar muito. As previs�es s�o modelos que nos orientam. A realidade vai depender das nossas a��es”, sentenciou, em transmiss�o ao vivo feita por meio do Instagram.
Segundo Zema, os estudos apontam que, ap�s o meio deste m�s, a curva de casos deve parar de subir. No entanto, isso n�o quer dizer que os casos v�o diminuir de modo instant�neo. A tend�ncia � que as estat�sticas continuem em alto patamar e, s� depois, de modo gradual, sofram queda.
“As proje��es dos estudiosos indicam que atingiremos o pico em 15 de julho, mas isso n�o significa que a pandemia foi embora e que, ap�s o pico, podemos relaxar. (As proje��es) indicam simplesmente que, muito provavelmente, a curva vai parar de subir, mas n�o sabemos por quanto tempo ela vai continuar no alto. O mais prov�vel, como temos assistido em outros estados, � que ela cres�a at� o dia 15, continue em um patamar alto durante algumas semanas e, depois, vai reduzindo gradativamente.”, explicou.
Por isso, para o secret�rio de Estado de Sa�de, Carlos Eduardo Amaral, a popula��o precisa permanecer atenta, cumprindo os protocolos de distanciamento e higieniza��o. “Podemos ter um pico, mas vamos conviver com a epidemia durante um longo per�odo. � importante que a sociedade entenda que n�o � algo que vai passar ap�s o pico”, pediu.
Leitos ociosos em todas as regi�es
Ainda de acordo com Amaral, todas as regi�es de Minas Gerais t�m vagas de UTI e enfermaria dispon�veis. “N�o temos, neste momento, nenhuma regi�o com 100% de ocupa��o (de leitos). Ou seja: h� capacidade de interna��o das pessoas que tiverem a doen�a e precisarem ir para o hospital em todas as regi�es”, assegurou.
Embora j� tenha sido autorizado a funcionar, o hospital de campanha instalado no Expominas, em Belo Horizonte, ainda n�o come�ou a receber pacientes. O chefe da sa�de estadual disse que a casa de sa�de provis�ria, pensada para dar suporte � rede assistencial do estado, deve ser acionada caso a demanda por atendimentos cres�a.
“Estamos avaliando a possibilidade de abertura do hospital. Estamos muito atentos � demanda para tomar as medidas necess�rias”.
Por fim, Amaral comentou que o aumento de casos registrados pelo estado na �ltima semana era esperado. Conforme o secret�rio, as previs�es do governo mineiro para o per�odo continham a possibilidade.