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Estado de Minas COVID-19

Hospitais do SUS sofrem tamb�m com superfaturamento de pre�os dos insumos

Requerimento em tramita��o na Assembleia Legislativa de Minas pede que o caso seja investigado pela Pol�cia Federal e Minist�rio P�blico Federal e do estado


postado em 02/07/2020 16:40 / atualizado em 02/07/2020 17:47

Em Montes Claros, a falta dos anestésicos e outros medicamentos essenciais levou hospitais do SUS a suspender cirurgias(foto: Santa Casa de Montes Claros/Divulgação)
Em Montes Claros, a falta dos anest�sicos e outros medicamentos essenciais levou hospitais do SUS a suspender cirurgias (foto: Santa Casa de Montes Claros/Divulga��o)

Al�m da falta de anest�sicos, no meio do enfrentamento da pandemia da COVID-19, os hospitais credenciados pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS) enfrentam o superfaturamento dos pre�os dos insumos usados na realiza��o de cirurgias e nos casos de pacientes graves que precisam ser intubados. 

 

Conforme reportagem publicada pelo ESTADO DE MINAS, a falta de medicamentos essenciais para  cirurgias e para  sedar e anestesiar pacientes graves do coronavirus que precisam ser intubados � enfrentada em Minas Gerais e em todo pa�s. Os hospitais alegam que n�o conseguem adquirir os produtos junto aos fornecedores, que alegam dificuldade de log�stica para a entrega. Al�m disso, tamb�m � enfrentado a alta de pre�os dos medicamentos.

 

Requerimento em tramita��o na Assembleia Legislativa pede que o caso seja investigado pela Pol�cia Federal e outros �rg�os de controle, como  o Minist�rio P�blico Estadual (MPMG) e Minist�rio Publico Federal (MPF).

 

Autor do requerimento, o deputado estadual Arlen Santiago (PTB), que tamb�m � m�dico oncologista, afirma que o problema do aumento abusivo de pre�os dos anest�sicos e falta dos insumos est� impedindo a realiza��o de cirurgias, afetando milhares de pessoas. Ele pede que a falta dos anest�sicos nos hospitais seja averiguada at� pelo Ex�rcito “por se tratar de um problema de seguran�a nacional”.


“Se constatadas as irregularidades, quero que os respons�veis sejam indiciados por homic�dio doloso. � de fundamental import�ncia que a situa��o seja normalizada o quanto antes”, afirma Santiago.

 

No requerimento, o parlamentar solicita que a PF, o MPMG, o MPF e o Comando do Ex�rcito adotem provid�ncias para seja investigado “o motivo pelo qual os hospitais n�o est�o conseguindo adquirir anest�sicos para procedimentos hospitalares”.


Santiago disse que a inten��o � saber o que est� ocorrendo, principalmente, no que se refere � pr�tica de pre�os abusivos. “Tivemos conhecimento de aumento de pre�os dos insumos de cirurgias de 200, 300 e at� 500%” denunciou. ”N�o podemos aceitar esse tipo de coisa no nosso pa�s”, enfatiza.


“De maneira alguma, a gente n�o quer que se tome dos anest�sicos dos fabricantes e dos importadores. Mas precisamos de uma explica��o. Essa situa��o � inconceb�vel”, pontua Santiago.

Falta em todo o pa�s

 

A falta dos anest�sicos e outros medicamentos essenciais levou hospitais do SUS a suspender cirurgias, como ocorreu em Montes Claros, no final da semana passada. Na segunda-feira, em coletiva, o Minist�rio da Sa�de anunciou medidas para solucionar o problema, prometendo refor�ar a distribui��o para  v�rios estados de medicamentos usados para intubar pacientes graves da COVID-19.

 

De acordo com a Associa��o das Santa Casas de Miseric�rdia do Brasil (AMB), a escassez de sedativos e anest�sicos afeta os hospitais filantr�picos em todas as unidades da Federa��o.  “Os estoques das entidades filantr�picas brasileiras est�o no limite e, em muitas institui��es, h� medicamentos para menos de uma semana. O uso de anest�sicos est� sendo poupado para casos de urg�ncia e/ou maior gravidade”, diz a AMB.

 

Quais os produtos est�o em falta

Conforme a Associa��o das Santas Casas, os anest�sicos e relaxantes musculares em falta nos hospitais s�o: rocur�nio, suxamet�nio, pancur�nio, cisatrac�rio,  fentanila, midazolam e atrac�rio

 

 Consequencias no atendimento

“Alguns hospitais onde os estoques est�o mais cr�ticos, j� est�o reduzindo os atendimentos, como exames e cirurgias eletivas, outros est�o fechando temporariamente centros cir�rgicos e unidades espec�ficas, como de procedimentos de transplantes”, informa a AMB.


Segundo a associa��o, existem institui��es que n�o est�o conseguindo mais receber pacientes por n�o terem como atend�-los sem o suporte dessas medica��es. “E ainda h� um agravante: os medicamentos para seda��o s�o utilizados no processo de intuba��o em pacientes com complica��es decorrentes da COVID-19, o que preocupa ainda mais”, alerta a entidade.

 

 


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