Nesta sexta-feira (3), em coletiva de imprensa, a Prefeitura de Belo Horizonte vai decidir se mant�m, flexibiliza ou restringe ainda mais a atividade comercial na capital mineira. Principais par�metros para a defini��o, as taxas de ocupa��o dos leitos de UTI e de enfermaria para pacientes com COVID-19, contudo, voltaram a subir.
No caso das enfermarias, a taxa nunca foi t�o alta desde o in�cio da pandemia: 73%, com base em apura��o feita pela PBH nessa quarta-feira (1º). Com isso, Belo Horizonte voltou para a chamada zona vermelha neste quesito, j� que ultrapassou a marca dos 70%.
No comparativo com o levantamento anterior, houve crescimento de quatro pontos percentuais.
E o aumento aconteceu em um cen�rio de amplia��o da oferta de leitos cl�nicos de ter�a para quarta: as vagas de enfermaria para infectados pelo novo coronav�rus subiram de 798 para 842.

Com isso, na situa��o atual, Belo Horizonte tem ocupados 615 dos 842 leitos cl�nicos, aqueles voltados a pacientes com s�ndrome gripal – quadros cl�nicos menos graves da COVID-19. Restam 227 enfermarias.
Se as enfermarias voltaram ao vermelho, as unidades de terapia intensiva permanecem em estado cr�tico h� quase um m�s: desde 9 de junho, a Sa�de municipal s� computa taxas de ocupa��o al�m dos 70% nas UTI’s para COVID-19.
Quanto ao balan�o mais recente, BH registra ocupa��o de 87%.
Os n�meros, assim como no caso das enfermarias, foram apurados na quarta. S�o dois pontos percentuais a mais que no levantamento anterior.
S�o 331 vagas de terapia intensiva na cidade. Elas abrigam, no boletim mais recente, 288 pacientes com s�ndrome respirat�ria aguda grave, o quadro cl�nico mais complicado da virose. Restam 43 leitos do tipo em BH.
Quadro geral
O boletim epidemiol�gico da prefeitura tamb�m traz a situa��o da ocupa��o dos leitos de UTI e de enfermaria gerais da sa�de p�blica de BH. Nessa conta, tamb�m se considera as unidades destinadas a outras doen�as, n�o s� � COVID-19.
Neste cen�rio, a ocupa��o nas UTI's � de 88%. Das enfermarias 69%. Na compara��o com a pesquisa anterior, houve varia��o de um ponto percentual para mais na terapia intensiva. N�o houve altera��o nos leitos cl�nicos.