
Empres�rios do com�rcio de vestu�rio, representantes de entidades do com�rcio e secret�rios municipais de Belo Horizonte, se reuniram de forma virtual nessa ter�a-feira (7) para debater a situa��o do com�rcio de vestu�rio na capital, fechado h� mais de 120 dias.
Um grupo articulado pela especialista em neg�cios de Moda, Natalie Oliffson, organizou uma sugest�o de protocolo espec�fico para a reabertura do setor do vestu�rio em complemento �s normas sanit�rias e de higiene j� previstas no decreto da PBH.
Um grupo articulado pela especialista em neg�cios de Moda, Natalie Oliffson, organizou uma sugest�o de protocolo espec�fico para a reabertura do setor do vestu�rio em complemento �s normas sanit�rias e de higiene j� previstas no decreto da PBH.
Os representantes do com�rcio da moda afirmam que o isolamento social tem gerado fortes consequ�ncias como o fechamento de empresas, grande n�mero de demiss�es e perda de competitividade do setor, tanto com a atividade local do varejo quanto por ser forte polo de empresas e marcas que abastecem o mercado do interior e de todo o Brasil.
O protocolo sugere a proibi��o do uso dos provadores de roupa e todas as roupas que voltarem da troca, devem ser colocadas em quarentena, para voltar para �rea de vendas depois de tr�s dias.
“Importante dizer que � uma sugest�o de protocolo e que a PBH ficou de avaliar, nos dar uma devolutiva e podemos trabalhar num documento final”, explicou Natalie, que participa do Grupo de Trabalho criado para avaliar essas a��es.
“O grupo colocou com muita clareza que � fundamental que o vestu�rio esteja na primeira fase de retomada, posto que j� estamos com 120 dias de fechamento das lojas. Isto com o compromisso por parte dos empres�rios de se prepararem e se adaptaram para os novos procedimentos”, disse.
“O grupo colocou com muita clareza que � fundamental que o vestu�rio esteja na primeira fase de retomada, posto que j� estamos com 120 dias de fechamento das lojas. Isto com o compromisso por parte dos empres�rios de se prepararem e se adaptaram para os novos procedimentos”, disse.
Ainda n�o h� previs�o de novas reuni�es mas a prefeitura sinalizou que deve manter di�logo aberto para a constru��o conjunta de um protocolo espec�fico para o setor. Segundo Nathalie, o grupo tamb�m elaborou uma lista de pontos que devem ser esclarecidos tanto para os empres�rios quanto para as equipes de fiscaliza��o. O documento foi encaminhado pelo Sindilojas que acolheu a pauta.
Participaram do encontro o secret�rio Desenvolvimento Econ�mico, Cl�udio Beato; o secret�rio de Planejamento e Gest�o, Andr� Reis; e a secret�ria de Regula��o Urbana, Maria Caldas.
A agenda teve participa��o do Sindilojas, CDL, Ascobap, Sincateva, ACMinas, AM�M e Frente da Moda Mineira.
A agenda teve participa��o do Sindilojas, CDL, Ascobap, Sincateva, ACMinas, AM�M e Frente da Moda Mineira.
Os empres�rios solicitaram:
- a inclus�o do setor no pr�ximo grupo de reabertura (considerando que este segmento ainda n�o teve a oportunidade de abrir);
- esclarecimentos referentes a fiscaliza��o da Regula��o Urbana (os empres�rios relataram pr�tica dos agentes de fiscaliza��o em desalinhamento com os decretos, e foi solicitado � PBH um documento esclarecendo o que pode e n�o pode na fase 0;
- diante da preocupa��o da PBH em rela��o ao uso de provadores e ao controle sobre os tr�mites de produtos, os empres�rios afirmaram o compromisso de interdi��o dos provadores no varejo e do bom manuseio das pr�ticas de circula��o de mercadorias.
Capital da moda
Belo Horizonte abriga grandes criadores, grandes marcas e aquele que � considerado o maior sal�o de neg�cios de moda do Brasil, o Minas Trend.
Tamb�m na capital mineira foi criado o 1º curso de moda do pa�s, e � onde se encontra o �nico museu municipal de moda do Brasil, o MUMO.
De acordo com o setor, h� 20 mil empresas de vestu�rio nas nove regionais de BH, o que resulta em 28.200 empregos.
Segundo a Associa��o Mineira de Empresas de Moda (AMEM), s�o 90 empresas que est�o atuantes neste momento de pandemia; mais de tr�s mil empregos diretos e mais de quatro mil indiretos.
De acordo com a Associa��o Comercial do Barro Preto (ASCOBAP), ap�s 110 dias fechados estima-se que cinco mil empregos foram perdidos e 30% das lojas n�o devem mais reabrir.