
Para avaliar a situa��o da COVID-19 em Belo Horizonte, tr�s fatores s�o levados em conta: o n�mero m�dio de transmiss�o por infectado (Rt) e as taxas de ocupa��o de UTIs e leitos cl�nicos.
Segundo o mais boletim da sa�de municipal, que aponta 10.618 casos e 270 �bitos em virtude da infec��o, a cidade tem 89% das UTIs e 75% das enfermarias destinadas aos pacientes com coronav�rus ocupadas. O �ndice de transmiss�o, divulgado na �ltima sexta-feira, � de 1,11.
“Ordenei uma reuni�o com os comerciantes na quarta-feira. Os protocolos est�o ficando prontos. Isso (fechamento do com�rcio) n�o � infinito”, pontuou.
O encontro vai ocorrer uma semana ap�s Kalil cancelar reuni�o com a C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). � �poca, ele se apoiou justamente na matem�tica para embasar a decis�o.
Atualmente, apenas os servi�os essenciais podem funcionar na capital mineira. O decreto completa 15 dias de vig�ncia nesta segunda.
‘Copiamos o que deu certo’
Segundo Kalil, o baixo n�mero de baixas registradas em BH — se comparado �s estat�sticas de outras capitais brasileiras — � explicado pelas medidas restritivas adotadas pela gest�o local.
“Isso tem um motivo: copiamos o que o mundo inteiro est� fazendo. Copiamos o que deu certo”, explicou.
Ele citou o caso do estado da Fl�rida, nos Estados Unidos, que ultrapassou Nova York e � a regi�o daquele pa�s com mais casos da virose. “N�o aguentaram e mataram gente por press�o”, lamentou.
Ainda de acordo com o prefeito, o secretariado municipal trabalha para viabilizar a retomada das atividades. A abertura, no entanto, precisa ser feita quando houver condi��es necess�rias.
“N�o paramos de pensar em outra coisa, a n�o ser abrir esta cidade”, sentenciou.