
Ainda assim, a capital mineira continua no est�gio mais cr�tico da escala de risco da ocupa��o dos leitos, a fase vermelha. Essa classifica��o � dada quando o indicador � igual ou maior que 70%. Essa � a situa��o da cidade desde 10 de junho. O �ndice � primordial, por exemplo, para a tomada de decis�o sobre a flexibiliza��o do com�rcio em BH. Hoje, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) se re�ne com lojistas para discutir a situa��o da capital mineira no controle da pandemia, na sede do Executivo municipal.
O encontro foi anunciado por Kalil em v�deo ao vivo transmitido pelas redes sociais na segunda-feira e confirmado pela assessoria de imprensa da PBH, mas, em contato com a reportagem, entidades como a C�mara de Dirigentes Lojistas (CDL/BH) e a Associa��o Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) disseram que n�o receberam o convite do Executivo municipal.
“N�o adianta a press�o. Nossos n�meros j� est�o melhorando. E ainda v�o melhorar (mais). Estamos muito preocupados com empregos e empres�rios", disse o prefeito na segunda-feira. “Ordenei uma reuni�o com os comerciantes na quarta-feira. Os protocolos est�o ficando prontos. Isso (fechamento do com�rcio) n�o � infinito”, pontuou.
Enfermeiras
O levantamento da prefeitura publicado ontem tamb�m informa sobre a ocupa��o das enfermarias para COVID-19: 76% delas est�o em uso. A diferen�a � de um ponto percentual em rela��o ao boletim de segunda. Esse �ndice tamb�m coloca BH no vermelho quanto a esses leitos.
O aumento da ocupa��o foi registrado em um cen�rio de amplia��o da oferta de leitos: no boletim mais recente, s�o 1.072, 20 a mais que no anterior. No quadro geral, considerando os leitos destinados a todas as doen�as, inclusive a COVID-19, a ocupa��o em BH � de 67%: 3.120 das 4.657 unidades em uso.
Casos e mortes
O boletim tamb�m trouxe a informa��o sobre o n�mero de mortos na capital mineira: 288, tr�s a mais que o informado pela Secretaria de Estado de Sa�de (SES) em seu levantamento divulgado na manh� de ontem. S�o 12.123 casos confirmados na cidade: al�m dos 288 mortos, s�o 2.972 em acompanhamento e 8.863 recuperados. Todas as pessoas que perderam a vida at� aqui em BH em decorr�ncia da COVID-19 tinham ao menos uma comorbidade com potencial para agravar o quadro. Idosos, hipertensos, cardiopatas e obesos s�o as principais v�timas.