
Com o isolamento social recomendado pelas autoridades de sa�de, as pessoas t�m ficado mais em casa, utilizando a internet e navegando pelas redes sociais. Com isso, os golpes migraram das ruas para o mundo virtual. Segundo a pol�cia, at� o in�cio de julho os crimes de estelionato aumentaram em 30% em compara��o com o mesmo per�odo do ano passado.
De acordo com o chefe do 1º Departamento de Pol�cia Civil, delegado-geral Wagner Sales, “nesse momento de isolamento social, as pessoas est�o reclusas em casa e acessam mais as redes sociais, fazem compras pela internet, e isso pode contribuir para a aplica��o de golpes”.
“Por meio de um estudo baseado em estat�sticas e no trabalho de intelig�ncia, a PC resolveu criar e disponibilizar essa cartilha, com uma linguagem clara e objetiva para acesso de todas as pessoas. Ela ser� disponibilizada nas redes sociais e no site da pol�cia para download”, informou.
A cartilha, denominada “Golpe, s� se for na criminalidade”, � dividida em tr�s categorias - golpes presenciais, golpes pela internet e crimes praticados por telefone – e contempla 16 tipos de golpes. Ela elenca uma s�rie de abordagens praticadas pelos criminosos, al�m de dar dicas de como agir nesses casos.
“Entre esses, est�o os golpes da clonagem de Whatsapp, do cart�o cortado recolhido pelo falso motoboy e o do falso intermediador de vendas. Nesse momento de pandemia, dois golpes que voltaram com mais for�a s�o o do falso parente internado e o do falso seq�estro”, declarou o chefe da pol�cia.
Ainda segundo o delegado, desconfiar sempre, n�o acreditar em vantagens mirabolantes e promessas de grandes neg�cios, pode evitar que as pessoas caiam em golpe. “Na d�vida n�o fa�a”, alertou.
Crime de estelionato
Em decorr�ncia da mudan�a na legisla��o brasileira, promovida pelo pacote anticrime, o estelionato passou a depender de representa��o por parte da v�tima.
Segundo Sales, “al�m do registro da ocorr�ncia, a v�tima deve fazer uma representa��o para dar in�cio � investiga��o e, a partir da�, a pol�cia busca a autoria do crime e a sua devida responsabiliza��o criminal”.
Para denunciar 181 ou procurar uma delegacia de Pol�cia Civil mais pr�xima.
(Com informa��es de Aissa Mac)
* Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.