
Em coletiva na manh� desta quinta (16), alegaram “falta de di�logo” e cobraram “planejamento s�lido” e abertura de novos leitos. O presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, relembrou promessas feitas pela Prefeitura em maio de abertura de centenas de leitos de UTI e enfermaria.
“Kalil anunciou que seriam mais de 600 leitos de UTI e mais de mil de enfermaria e foi refor�ado pelo secret�rio de sa�de. Isso � o que n�s queremos pra n�o termos o com�rcio fechado por tanto tempo”, diz.
Os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupa��o dos leitos de UTI para pacientes de COVID-19 em BH chegou � marca de 85%, enquanto os de enfermaria est�o na casa dos 74%.
O com�rcio de BH est� fechado h� 120 dias e, segundo a pr�pria Abrasel, foram mais de sete mil empresas formalmente encerradas nesse tempo e perda de mais de 140 mil empregos diretos do setor de com�rcio e servi�os. “Nenhuma cidade no planeta ficou fechada por tanto tempo e sem perspectiva de como e quando reabriremos”, afirmou Paulo Solmucci, presidente da associa��o.
“Estamos chateados e indignados com essa situa��o. Sempre tivemos tratativa e di�logo com todos que passaram pelo governo e nunca deixamos de conversar com a prefeitura mesmo tendo um posicionamento diferente”, afirmou Souza e Silva, da CDL.
As entidades minimizaram o fato de n�o terem sido convidadas para a reuni�o desta quarta (15) com o prefeito Alexandre Kalil. “Foi tranquilo, n�o foi nada de novo. Ficamos chateados com a falta de di�logo, mas s�o protocolos ja foram propostos h� mais de 60 dias”, concluiu Souza e Silva.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura e aguarda o retorno com posicionamento sobre o assunto.
‘Protocolo invi�vel’
Solmucci, presidente da Abrasel, classificou como “invi�vel” a proposta da PBH de funcionamento de bares, lanchonetes e restaurantes. “Vimos uma das coisas mais decepcionantes. Um protocolo feito por um burocrata que n�o conhece o setor. Seguindo aquelas regras, um restaurante teria condi��o de receber apenas 6 clientes. Lanchonetes n�o poderiam receber nenhum”, alegou.
Solmucci ainda citou os protocolos de reabertura de restaurantes de Rio de Janeiro e S�o Paulo como exemplos a serem seguidos. “L�, permitiram seis pessoas por mesa, com dist�ncia de um metro entre elas”, afirmou.
* Estagi�rio sob supervis�o do subeditor Daniel Seabra