Nova alta na ocupa��o de leitos de terapia intensiva, aqueles voltados a pacientes graves com a COVID-19, em Belo Horizonte. Segundo boletim epidemiol�gico publicado pela Sa�de municipal nesta sexta-feira (17), o �ndice chegou � marca dos 88%. O indicador diz respeito � situa��o do dia anterior.
De acordo com a PBH, 345 das 392 unidades de terapia intensiva est�o em uso. Para efeito de compara��o, no levantamento anterior 85% das UTIs estavam em uso: 335 das 392.
S�o 10 pacientes infectados pelo novo coronav�rus a mais em estado grave no SUS-BH nas �ltimas 24 horas.
Nas enfermarias, assim como nas UTIs, n�o houve amplia��o na oferta de leitos. Conforme o balan�o desta sexta, a ocupa��o � de 75% nessas unidades destinadas a pacientes menos graves da doen�a.

S�o 1.087 vagas desse tipo na sa�de p�blica municipal. Dessas, 814 est�o ocupadas.
Houve aumento de um ponto percentual na compara��o ao boletim divulgado na quinta. Naquela data, 799 dos 1.087 leitos estavam ocupados.
Ambos os indicadores permanecem na chamada zona vermelha, considerada a mais cr�tica da escala de risco tra�ada pelos especialistas. Essa classifica��o � dada quando a ocupa��o ultrapassa os 70%.
Essa � a realidade das UTIs do SUS-BH desde 10 de junho. S�o 37 dias consecutivos em estado cr�tico, apesar da amplia��o da oferta desde ent�o.
J� as enfermarias est�o acima dos 70% de ocupa��o desde 4 de julho.
Esses dois indicadores s�o as principais raz�es da prefeitura ainda frear a flexibiliza��o do com�rcio na cidade, mesmo diante da press�o de entidades ligadas aos lojistas.
Dados gerais
Na an�lise de todos os leitos de UTI em BH, incluindo na conta aqueles destinados a outras doen�as, a ocupa��o divulgada nesta sexta � de 87%. S�o 1.057 no geral, com 920 em uso e 137 ainda livres.
Nas enfermarias, a ocupa��o geral � de 67%: 3.120 dos 4.657 est�o ocupadas. Restam 1.537.
Mortes e casos
Ainda conforme o boletim desta sexta, BH registra 13.700 casos confirmados da COVID-19: 3.063 pessoas ainda enfrentam os sintomas da doen�a, 10.308 j� se recuperaram e 329 morreram.
Entre os diagn�sticos est�o 689 profissionais de sa�de. Eles representam 5% dos casos confirmados na capital mineira.
Al�m disso, todos os pacientes que morreram apresentavam ao menos uma comorbidade ligada � enfermidade. Dos 329 �bitos, 262 eram idosos, 164 cardiopatas e 116 diab�ticos.