
Uma advogada de 34 anos foi detida na noite dessa ter�a-feira suspeita de tentar atropelar policiais militares na Rua Carmo do Rio Claro, na Pedreira Prado Lopes, Regi�o Noroeste de Belo Horizonte.
Segundo a PM, pouco antes das 19h, militares do Batalh�o de Rondas T�ticas Metropolitanas (Rotam) estavam a caminho de um ponto de apoio para registrar uma ocorr�ncia. Em determinado momento, a condutora de um Honda Civic preto jogou o carro na dire��o deles, na inten��o de atropel�-los, segundo os policiais. Eles conseguiram se esquivar. O ve�culo saiu em alta velocidade, colocando em risco outros pedestres.
Os militares embarcaram na viatura e tentaram abordar o carro, mas sem sucesso. Eles pediram refor�os para fazer um cerco ao ve�culo, que acabou sendo identificado na porta da Central de Flagrantes I (Ceflan I), no Bairro Floresta, Regi�o Leste de Belo Horizonte.
Os policiais da Rotam localizaram a motorista na unidade e deram voz de pris�o a ela por tentativa de homic�dio e dire��o perigosa. Ainda de acordo com a PM, outros policiais e testemunhas que estavam na delegacia ouviram a advogada conversar com uma pessoa no celular e dizer que “devia ter passado por cima da cabe�a do policial”.
A mulher foi identificada como advogada. Ela estava com outras duas pessoas no carro, que n�o quiseram falar com a pol�cia. A PM informou que um representante da Ordem dos Advogados do Brasil – Se��o Minas Gerais (OAB-MG) esteve na delegacia para acompanhar a ocorr�ncia.
Foram lavradas multas por demonstrar ou exibir manobra brusca, dirigir amea�ando pedestres e dirigir amea�ando outros ve�culos em via p�blica. Ainda de acordo com a Pol�cia Militar, h� dois registros de ocorr�ncias contra a advogada neste ano. Em maio, foi feito um boletim de amea�a e cal�nia. No m�s seguinte, outra ocorr�ncia por desacato, desobedi�ncia e resist�ncia a abordagem policial.
Na manh� desta quarta-feira, a Pol�cia Civil informou que a advogada foi ouvida e liberada. O caso ser� investigado pela 4ª Delegacia de Pol�cia Civil Noroeste, em Belo Horizonte.
A equipe de defesa da advogada alega que as informa��es prestadas pela PM s�o inver�dicas. "O que supostamente ocorreu foi o crime de abuso de autoridade pela PM, o que se comprova nos depoimentos prestados pelas testemunhas em sede de delegacia", disse em nota.
A equipe de defesa da advogada alega que as informa��es prestadas pela PM s�o inver�dicas. "O que supostamente ocorreu foi o crime de abuso de autoridade pela PM, o que se comprova nos depoimentos prestados pelas testemunhas em sede de delegacia", disse em nota.