
A caminhoneira Vera L�cia Duarte, de 60 anos, mais conhecida como Rosinha, como outros batalhadores do transporte, sofre com os efeitos da pandemia do coronav�rus e conta que, durante o isolamento social, sofreu resist�ncia para descarregar em um terminal de cargas. “N�o queriam deixar eu entrar no local por causa da minha idade. Tive que ficar esperando tres dias para descarregar a mercadoria”, afirma.
Por�m, com a experi�ncia de 35 anos na profiss�o e mesmo em tempo de empoderamento feminino, Vera L�cia, tem ainda pela frente um grande desafio: tentar vencer o preconceito contra a mulher na estrada.
“Enfrento o preconceito sim. Em v�rios lugares, ainda existem at� empresas que t�m uma certa resist�ncia contra a mulher”, afirma a motorista, que � ga�cha, mas est� sempre percorrendo as rodovias pelos diferentes cantos do Brasil, tendo como rota a BR-251 (liga��o entre Montes Claros e a Rio-Bahia/BR-116, no Norte de Minas).
Ela ressalta que a discrimina��o atinge toda categoria dos motoristas de caminh�o. “As pessoas olham pra ti como se voc� fosse nada. Hoje, somos considerados como objeto sem valor. Levamos alimentos para os outros, mas muitos n�o enxergam isso”.
Ela confessa que, mesmo apaixonada pela profiss�o, sofre com o preconceito. “Se uma empresa � grossa ou preconceituosa comigo, eu me retiro, n�o fala nada e vou para o meu caminh�o. Mas as vezes choro sozinha. N�o nego isso."
A caminhoneira lembra que os pr�prios motoristas discriminam a mulher. “Existem uns caras bob�es, que quando eles v�em (pelo retrovisor) que tem uma mulher (no carro atr�s) querendo ultrapassar, eles apertam o p� (no acelerador) e n�o deixam."
Vera L�cia - ou Rosinha – diz que uma grande dificuldade que enfrenta em suas andan�as pelo pa�s � a falta de banheiro feminino, o que considera como uma situa��o vinculada ao preconceito contra a mulher na estrada.
Por�m, com a experi�ncia de 35 anos na profiss�o e mesmo em tempo de empoderamento feminino, Vera L�cia, tem ainda pela frente um grande desafio: tentar vencer o preconceito contra a mulher na estrada.
“Enfrento o preconceito sim. Em v�rios lugares, ainda existem at� empresas que t�m uma certa resist�ncia contra a mulher”, afirma a motorista, que � ga�cha, mas est� sempre percorrendo as rodovias pelos diferentes cantos do Brasil, tendo como rota a BR-251 (liga��o entre Montes Claros e a Rio-Bahia/BR-116, no Norte de Minas).
Ela ressalta que a discrimina��o atinge toda categoria dos motoristas de caminh�o. “As pessoas olham pra ti como se voc� fosse nada. Hoje, somos considerados como objeto sem valor. Levamos alimentos para os outros, mas muitos n�o enxergam isso”.
Ela confessa que, mesmo apaixonada pela profiss�o, sofre com o preconceito. “Se uma empresa � grossa ou preconceituosa comigo, eu me retiro, n�o fala nada e vou para o meu caminh�o. Mas as vezes choro sozinha. N�o nego isso."
A caminhoneira lembra que os pr�prios motoristas discriminam a mulher. “Existem uns caras bob�es, que quando eles v�em (pelo retrovisor) que tem uma mulher (no carro atr�s) querendo ultrapassar, eles apertam o p� (no acelerador) e n�o deixam."
Vera L�cia - ou Rosinha – diz que uma grande dificuldade que enfrenta em suas andan�as pelo pa�s � a falta de banheiro feminino, o que considera como uma situa��o vinculada ao preconceito contra a mulher na estrada.
Uso do corpo feminino
Vera L�cia disse que existem mulheres que passaram a atuar como motoristas de caminh�o, mas se valendo do exibicionismo do corpo “para aparecer”. Ela criticou uma mulher caminhoneira que ganhou notoriedade por publicar numa rede social, v�deos feitos na estrada, enaltecendo seus atributos f�sicos.
“T�m mulheres que est�o estragando nossa profiss�o. Mostram peito, bunda e perna. Elas viram que poderiam aparecer na m�dia sendo motoristas de caminh�o, n�o como mulher que trabalha em escrit�rio ou outros servi�os”, reclama.
“Hoje est� complicado a gente ser profissional. Eu j� fui nova - e claro que toda pessoa nova � bonita, � elegante, mas nunca precisei mostrar peito e bunda para exercer minha profiss�o”, disse a experiente caminhoneira.