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Estado de Minas IMPACTOS DA PANDEMIA

Campanha arrecada doa��es para hortas comunit�rias em Minas

Projeto j� entregou 700 cestas b�sicas, sendo 350 org�nicas, para fam�lias que vivem em quilombos, ocupa��es, aglomerados e aldeias em Minas


31/07/2020 12:59 - atualizado 31/07/2020 13:22

(foto: Divulga��o)
A pandemia do novo coronav�rus tem escancarado um problema antigo da sociedade; as desigualdades sociais. Fam�lias quilombolas, ind�genas ou que vivem em ocupa��es e aglomerados em Minas Gerais est�o tendo ainda mais dificuldades para ter acesso a recursos b�sicos como alimenta��o. Unidos para minimizar esses efeitos da COVID-19, a campanha Alimenta A��o, promovida pela ONG No Caminho do bem e pela Cura Amor e Barrac�o Aruanda, ir� plantar hortas para agricultura de subsist�ncia em comunidades tradicionais mineiras. 

Desde o m�s de maio a campanha Alimenta A��o tem realizado uma mobiliza��o nacional e internacional de arrecada��o de recursos financeiros, com o intuito de comprar mantimentos para doar para fam�lias que perderam ou precisaram paralisar seus trabalhos, que eram fonte de renda e sustento de seus lares, durante a pandemia para evitar a propaga��o do v�rus.

Atrav�s dessa arrecada��o, foram entregues 700 cestas b�sicas, sendo 350 org�nicas, em comunidades como a Pedreira Prado Lopes, o Quilombo dos Lu�zes em Belo Horizonte, Aldeia Na� Xoh� dos Patax�s em Brumadinho, o Quilombo dos Arturos em Contagem, Ocupa��o Vit�ria em Pirapora, Vila It�lia tamb�m em Contagem e Jequita� no Norte de Minas. 

 “No primeiro momento, nessa fase emergencial o que a gente tinha que fazer era doar. As pessoas n�o podiam sair de casa, era tudo muito novo, ningu�m sabia ao certo o que era essa pandemia, ent�o o objetivo era doar, dividir para multiplicar”, explicou Negon Davidson, de 34 anos, porta voz da ONG Caminho do Bem.

Agora, em uma segunda fase do projeto, o objetivo � angariar recursos para o plantio de hortas comunit�rias nas comunidades tradicionais quilombolas e ind�genas atendidas durante a primeira etapa, para ajudar a resgatar essa tradi��o ancestral dentro dessas comunidades. "Acreditamos que � hora de arar a terra, semear bem e colher bons frutos. Cultivar o nosso alimento � empoderar-se do que nos sustenta e assim ir se libertando aos poucos da depend�ncia cotidiana do mercado aliment�cio. Alimento � para o corpo e esp�rito. Precisamos tamb�m alimentar nossa consci�ncia coletiva", afirmou Negon.

Primeiramente, as hortas ser�o feitas no Quilombo dos Arturos, em Contagem, no Quilombo dos Lu�zes em Belo Horizonte, na Ocupa��o Vit�ria em Pirapora e posteriormente na Aldeia Na� Xoh� em Brumadinho —  onde um estudo est� sendo realizado para identificar se a terra do local foi contaminada pelos rejeitos do rompimento da barragem do C�rrego do Feij�o. “A ideia � expandir isso, a princ�pio buscamos recursos para esses locais, mas acreditamos que quando a gente come�ar a cultivar essas hortas e pomares, vamos conseguir expandir para as comunidades come�ando aqui na pedreira onde eu moro”, disse Negon. 

A campanha conta ainda com a colabora��o de cerca de 30 multiplicadores (volunt�rios) que ajudam em diversas a��es como na divulga��o de v�deos e fotos da campanha em redes sociais, na convoca��o de amigos para participarem e aderirem ao movimento, bem como na entrega e busca dos alimentos e rifas que movimentam a a��o.
“Tem a vaquinha, mas como nesse momento de pandemia nem todo mundo tem dinheiro, as pessoas podem colaborar de v�rias formas uma delas � compartilhando a campanha com os amigos, doando alimentos ou roupas, se disponibilizando para ajudar com a entrega de cestas, s�o v�rias formas de ajudar” afirmou o porta voz da ONG.

Para conhecer mais sobre o projeto clique aqui, para doar acesse este link
 
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie. 



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