
Quando o Estado de Minas tomou conhecimento da hist�ria, a esposa de Luan, Tha�s Ferreira, 27, alegava ainda n�o ter recebido respostas concretas vindas da Uber, que havia pedido um prazo para dar retorno. Segundo Tha�s, ap�s a reportagem procurar a empresa, a seguradora entrou em contato garantindo o pagamento de poss�veis exames e medicamentos.
Luan estava trabalhando quando, em um cruzamento das ruas Gr�o Mogol e Montes Claros, foi atingido em cheio por carro que avan�ou o sinal. Ele acabou arremessado da motocicleta. Al�m da amputa��o, o motoqueiro teve fratura exposta, que ocasionou hemorragia, traumatismo craniano, co�gulo cerebral e parada card�aca.
Ele respira por ajuda de aparelhos, est� em situa��o est�vel, mas ainda corre risco de vida.
Corrente de solidariedade
Motoboys de Belo Horizonte organizaram campanha para arrecadar mantimentos e ajudar a fam�lia de Luan. O casal tem filhos de 1, 5 e 7 anos.
“Eles t�m me dado assist�ncia. Ontem, recebi alimentos e fraldas para minha filha. V�rias pessoas t�m me perguntado o que eu e meus filhos precisam”, conta Tha�s.
Indeniza��o � avaliada
Al�m da cobertura �s despesas m�dicas, o seguro garantido aos motoqueiros do aplicativo garante indeniza��o aos trabalhadores que se tornam inv�lidos. O valor pode chegar a R$ 100 mil, de acordo com o grau de invalidez.
� o caso de Luan. Peritos ir�o avaliar o quadro cl�nico dele t�o logo receba alta. O seguro contempla, ainda, mortes acidentais. Nesse caso, os familiares recebem R$ 100 mil.
Em nota enviada � reportagem, a Uber lamentou o acidente e reiterou o contato com a fam�lia para prestar ajuda.
No �ltimo s�bado de julho, motoqueiros que prestam servi�os aos aplicativos protestaram, em BH, por melhores condi��es de trabalho