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Estado de Minas PARALISA��O

#BrequeDosApps: entregadores prometem novos atos por melhores condi��es de trabalho

Motoqueiros querem, entre outras coisas, que aplicativos aumentem valor pago por cada entrega


25/07/2020 16:53 - atualizado 25/07/2020 17:24

Da Praça da Savassi, motoqueiros partiram para informar colegas sobre a paralisação deste sábado.(foto: #BrequeDosApps BH/Reprodução)
Da Pra�a da Savassi, motoqueiros partiram para informar colegas sobre a paralisa��o deste s�bado. (foto: #BrequeDosApps BH/Reprodu��o)
Pouco menos de um m�s depois de interromperem suas atividades durante um dia, entregadores de aplicativos de delivery promovem nova paralisa��o neste s�bado. Em Belo Horizonte, integrantes da categoria se reuniram na Pra�a da Savassi, na regi�o Centro-Sul da capital.

De l�, eles partiram rumo a alguns bares e restaurantes, com o objetivo de divulgar a manifesta��o aos motoqueiros que estavam na ativa. O grupo promete novos protestos para a pr�xima semana caso as reivindica��es n�o sejam atendidas.

O aumento da taxa m�nima recebida por cada entrega � uma das principais pautas do #BrequeDosApps — nome dado ao movimento, que se popularizou por meio da internet. Eles pedem, ainda, a diminui��o do tempo de espera nos restaurantes e a implanta��o de seguro contra acidentes.

“Muitas vezes temos que andar cinco quil�metros para ganhar R$ 5. Isso n�o � justo. A gente quer um aumento (da taxa m�nima) principalmente em caso de rotas mais longas”, explica Vanessa Barbosa, uma das lideran�as do movimento em BH.

Ela garante a continuidade dos atos caso as empresas n�o ou�am as demandas. Atualmente, iFood e Uber Eats s�o os principais aplicativos do ramo no pa�s.

“A maioria dos ‘motocas’ ficou em casa hoje. N�o � o dia da �ltima luta. J� temos uma nova data e, se n�o tivermos respostas para o que queremos durante a pr�xima semana, vamos divulgar a pr�xima data (de mobiliza��o)”, assegura Vanessa.

Os entregadores querem uma reuni�o de suas lideran�as com representantes do poder p�blico e dos aplicativos. Eles reclamam, ainda, dos bloqueios indevidos feitos pelas plataformas, que pro�bem os profissionais de aceitar servi�os durante determinado per�odo de tempo. Alguns impedimentos provis�rios, inclusive, transformam-se em banimentos.

A paralisa��o em Belo Horizonte ocorre simultaneamente a atos em outras cidades, como S�o Paulo. A primeira greve dos entregadores ocorreu em 1 de julho.

O Estado de Minas entrou em contato com iFood e Uber Eats para saber o posicionamento das empresas acerca das reivindica��es.

O iFood disse cumprir a maioria das reivindica��es dos motoqueiros. Segundo a empresa, a taxa m�nima de R$ 5 � adotada "independentemente da dist�ncia percorrida".

Se houver resposta da Uber, esta reportagem ser� atualizada.

Confira o posicionamento do iFood:

"O iFood respeita, de forma incondicional, os direitos democr�ticos � manifesta��o e � livre express�o. A empresa informa que j� atende � maioria das reivindica��es feitas pelo movimento dos entregadores -- opera com valor m�nimo de entrega de 5 reais, independentemente da dist�ncia percorrida, distribui equipamentos de prote��o individual e para quem n�o retirou os kits de prote��o repassou o valor de R$ 30,00 para compra de materiais, e oferece seguros de vida e contra acidentes. O iFood reconhece que h� muito a ser feito e continua, como sempre esteve, aberto ao di�logo."


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