
De acordo com o �ltimo boletim divulgado pela PBH em 24 de julho, foram confirmados mais de 4 mil casos da doen�a na capital mineira e uma morte confirmada, enquanto outros 45 casos de chikungunya foram registrados e mais 42 de zika.
Para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor das doen�as, a Prefeitura de Belo Horizonte vai lan�ar drones em locais de dif�cil acesso pelos agentes e moradores. Calhas, telhados, lajes e im�veis vazios, segundo o Minist�rio da Sa�de, concentram 80% dos criadouros.
Segundo a PBH, o recurso vai ser utilizado para localizar os focos e repassar para a Vigil�ncia Epidemiol�gica do �rg�o. Quando for identificado o risco e colhido a autoriza��o do propriet�rio do im�vel, o produto utilizado no combate �s larvas vai ser acoplado ao drone e acionado no local. O �rg�o informou que a subst�ncia n�o possui toxicidade, n�o contamina o meio ambiente e � recomendada pelo Minist�rio da Sa�de. Al�m disso, j� � utilizada pela Secretaria Municipal da Sa�de.
De acordo com o diretor de zoonoses da Secretaria Municipal de Sa�de de Belo Horizonte, Eduardo Gusm�o, a expectativa da prefeitura com a nova ferramenta � que ela se incorpore dentro da rotina de trabalho das equipes a campo. “Vai direcionar de uma forma ainda mais efetiva e oportuna as a��es de elimina��o de potenciais criadores. Por uma perspectiva a�rea, as equipes podem mapear com muito mais rapidez locais de maior risco para o desenvolvimento do aedes e assim direcionando melhor os esfor�os no sentido de promover a elimina��o desse risco sanit�rio”, explica.
A a��o est� prevista para come�ar na segunda quinzena de agosto e deve durar 12 meses. O uso dos drones � uma parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte e a mineradora Vale.
Pandemia
Em meio � pandemia do novo coronav�rus, algumas medidas foram tomadas para evitar a dissemina��o da doen�a nas visitas realizadas por agentes da zoonose. Segundo Eduardo Gusm�o, as atividades de preven��o � dengue t�m se mantido em BH, mesmo durante a pandemia.
“Foi necess�rio algumas adequa��es na rotina dos agentes de campo. Todos os profissionais devem respeitar o distanciamento de 1 metro, utilizar m�scara de prote��o, higienizar as m�os ap�s cada visita, realizar vistoria apenas nas �reas externas dos im�veis e evitar a troca de materiais”, ressalta.
Ele ainda acrescenta que a assinatura no boletim de visita pelos moradores tamb�m foi cortado da rotina para evitar a troca de materiais.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.