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Estado de Minas IMPASSE

Em greve, funcion�rios dos Correios fazem ato no centro de Belo Horizonte

Mais de 700 trabalhadores protestaram em manifesta��o da Pra�a da Esta��o at� a ag�ncia central


18/08/2020 17:53 - atualizado 18/08/2020 18:38

Manifestação na tarde desta terça-feira agitou o centro da capital(foto: Luiz Rocha/Sintect-MG)
Manifesta��o na tarde desta ter�a-feira agitou o centro da capital (foto: Luiz Rocha/Sintect-MG)

Um dia depois da aprova��o de greve nacional, funcion�rios da Empresa Brasileira de Correios e Tel�grafos fizeram ato na tarde desta ter�a-feira, em Belo Horizonte. O movimento come�ou na Pra�a da Esta��o e seguiu at� a ag�ncia da empresa na Avenida Afonso Pena, pr�ximo � prefeitura. Mais de 700 trabalhadores participaram da manifesta��o.
 
Em todo o pa�s, 100 mil trabalhadores optaram pela greve em assembleia na noite de segunda-feira. Na capital mineira, somente a Ag�ncia Central funcionou, por�m com 30% da capacidade.
 
De acordo com a a Federa��o Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect), a paralisa��o ocorre por tempo indeterminado, em protesto contra a retirada de direitos, a privatiza��o da empresa e a aus�ncia de medidas para proteger os empregados da pandemia do novo coronav�rus.
 
"� um ato muito forte. A greve � o �nico instrumento de luta dos trabalhadores em rela��o aos ataques da dire��o da empresa, que brinca com a sa�de dos funcion�rios. Muitos j� perderam suas vidas por COVID-19 por ter contra�do essa enfermidade no setor de trabalho. Em vez de discutir medidas s�rias de preven��o, profilaxia, a empresa vem com proposta de exclus�o de acordo de trabalho", afirma Higor Mendes, diretor do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais (Sitect-MG). 
 
A Fentect relatou que teve que acionar a Justi�a para garantir aos empregados equipamentos de prote��o individual, �lcool em gel, testagem e afastamento daqueles integrantes de grupos de risco.
 
A categoria tamb�m se mostra contra � privatiza��o da empresa e exige a cria��o de acordo coletivo com novas diretrizes de horas extras e reajustes salariais. 

Posi��o dos Correios 

 
Os Correios alegam que tiveram preju�zos desde o come�o do coronav�rus, o que impediria um acordo com os trabalhadores. "A pandemia trouxe preju�zos de cerca de R$ 600 milh�es e as reivindica��es dos trabalhadores custariam quase R$ 1 bilh�o, dez vezes o lucro obtido em 2019. Portanto, trata-se de uma proposta imposs�vel de ser atendida". 


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