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Estado de Minas MOVIMENTO NACIONAL

Funcion�rios dos Correios decidem manter greve por tempo indeterminado

Decis�o surgiu por causa da decis�o do STF, que suspendeu de forma definitiva acordo coletivo entre trabalhadores e empresa


24/08/2020 17:51 - atualizado 24/08/2020 18:11

Agências de todo o país optaram pela paralisação dos trabalhos e categoria terá de negociar acordo coletivo de trabalho(foto: Divulgação/Sintect-MG)
Ag�ncias de todo o pa�s optaram pela paralisa��o dos trabalhos e categoria ter� de negociar acordo coletivo de trabalho (foto: Divulga��o/Sintect-MG)
Funcion�rios dos Correios de todo o Brasil decidiram manter a greve por tempo indeterminado. O movimento ter� continuidade por causa da decis�o de sexta-feira do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu, de forma definitiva, o acordo coletivo dos trabalhadores da estatal. A pedido da empresa, uma liminar com esse teor j� havia sido concedida pelo presidente da Corte, Dias Toffoli, em 1º de agosto, mas o plen�rio virtual do Supremo julgou para confirmar a decis�o.
 
De acordo com a Federa��o Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Tel�grafos e Similares (Findect), a dire��o dos Correios prop�s a retirada de 70 cl�usulas que envolvem direitos da categoria. A lista inclui benef�cios como vale-alimenta��o, vale-cultura, licen�a-maternidade de 180 dias, aux�lio-creche, indeniza��o de morte, aux�lio para filhos com necessidades especiais, pagamento de adicional noturno e horas extras.

A Findect entende que a greve crescente � o �nico mecanismo para que os trabalhadores possam reivindicar direitos e acordos coletivos dignos para a categoria. Com a decis�o do STF, os empregados e a empresa v�o ter de discutir novo acordo coletivo junto ao TST (Tribunal SUperior do Trabalho) e come�ar nova campanha salarial. A entidade alega que 70% do efetivo est� sem trabalhar - seriam 70 mil trabalhadores. Com a suspens�o do acordo, os funcion�rios podem chegar a perder 40% do sal�rio. 

Em Belo Horizonte, apenas a Ag�ncia Central (Avenida Afonso Pena) esteve aberta, mas com 30% da capacidade. Na semana passada, funcion�rios fizeram ato em protesto contra a retirada dos direitos, privatiza��o da empresa e aus�ncia de medidas para proteger os empregados contra a COVID-19.

A Fentect acionou a Justi�a para garantir aos empregados equipamentos de prote��o individual, �lcool em gel, testagem e afastamento dos integrantes de grupos de risco.

Em meio � greve, a estatal iniciou no s�bado um mutir�o de entregas para reduzir os impactos da paralisa��o dos empregados e evitar novos preju�zos.


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