No dia em que Belo Horizonte iniciou mais uma flexibiliza��o do com�rcio – desta vez com parte dos estabelecimentos n�o essenciais podendo abrir as portas de segunda a sexta-feira –, a cidade registrou sete mortes por COVID-19.
A infec��o pelo novo coronav�rus j� atingiu 31.461 moradores da capital mineira, com taxa de letalidade de 2,8%, j� que 883 pacientes n�o resistiram � virose.
Al�m disso, s�o 27.534 infectados que j� se recuperaram e 3.044 ainda em acompanhamento. Os dados s�o do boletim epidemiol�gico e assistencial publicado pela prefeitura nesta segunda-feira (24).
Na compara��o entre os dois �ltimos levantamentos, o salto de casos foi de 620 diagn�sticos.
Por�m, a velocidade de propaga��o da doen�a caiu de 1,01 para 0,96. O chamado fator RT mede a quantidade de novos pacientes que s�o infectados a partir de um doente com a COVID-19.
Com essa diminui��o, Belo Horizonte saiu da faixa de risco intermedi�ria (amarela). Portanto, agora, a capital tem a situa��o controlada (verde) quanto a esse �ndice.
Leitos
Por outro lado, a situa��o dos leitos de UTI para a doen�a permanece em alerta: ocupa��o de 56%. O quadro s� se torna favor�vel quando fica abaixo dos 50%.
� o caso do �ndice de uso das enfermarias para infectados pelo novo coronav�rus: marcada em 49% no boletim desta segunda. Os dois par�metros est�o praticamente est�veis desde essa quinta-feira (20).
Vale ressaltar que a Prefeitura de BH mudou a metodologia de an�lise da ocupa��o dos leitos no in�cio do m�s. Assim, deixou-se de considerar apenas a rede SUS para tamb�m contabilizar as unidades situadas em hospitais privados.
No setor p�blico, as taxas de uso s�o mais altas que o quadro da rede suplementar nos dois tipos de leitos: 55% nas enfermarias e 61% nas UTIs – ambos os indicadores na zona amarela.
Perfil das v�timas
A regi�o com maior registro de �bitos continua Venda Nova (118). Em seguida est�o: Nordeste (113), Noroeste (108), Oeste (104), Barreiro (99), Leste (94), Centro-Sul (89), Norte (83) e, por �ltimo, Pampulha (75).
Quanto ao perfil das v�timas, s�o 489 homens e 394 mulheres que perderam a vida pela doen�a em Belo Horizonte. A maioria delas, 82% (724), era formada por idosos. Outros 15,6% (138) tinham entre 40 e 59 anos; e 2,4% (21) entre 20 e 39 anos.
Quanto � cor, 49,6% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 25,8% brancas, 9,4% pretas e 0,9% amarelas. De acordo com a PBH, 14,3% n�o tem cor especificada ainda.
Al�m disso, 97,5% dos �bitos s�o de pessoas sem fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 22 mortes sem comorbidades: 18 homens e quatro mulheres.
A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doen�as neurol�gicas s�o as comorbidades mais comuns.