(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas REGIME SEMIABERTO

Homem � condenado a sete anos de pris�o por matar irm�, em Ja�ba

Segundo o r�u, a discuss�o que causou a morte da v�tima teria se iniciado porque ele jogou fora uma garrafa de cacha�a


26/08/2020 14:45 - atualizado 26/08/2020 15:27

Homem assassinou a irmã com uma facada no peito durante briga(foto: Divulgação/ TJMG)
Homem assassinou a irm� com uma facada no peito durante briga (foto: Divulga��o/ TJMG)
Um homem foi condenado a sete anos de reclus�o, inicialmente em regime semiaberto, por ter assassinado a irm� durante uma briga, em Ja�ba, na Regi�o Norte de Minas Gerais. A decis�o da 7ª C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a (TJMG) confirmou a condena��o pelo Tribunal do J�ri. 

Segundo o depoimento do r�u, a discuss�o teria come�ado porque sua irm� n�o gostou de ele ter jogado fora uma garrafa de cacha�a. A mulher foi em dire��o ao irm�o com uma faca na m�o e, na briga corporal, ele tomou o objeto da m�o da v�tima e a golpeou no peito. A mulher caiu no ch�o e morreu minutos depois.

Testemunhas presentes no julgamento afirmaram que o r�u j� fazia amea�as de morte contra a irm�, al�m de dizer que n�o tinha medo da fam�lia dela. De acordo com alguns relatos, durante a discuss�o fatal, ele disse que “daquela noite n�o passaria”.

Condena��o

O homem foi condenado pelo Tribunal do J�ri a sete anos de pris�o, inicialmente em regime semiaberto. Ele entrou com recurso para solicitar a cassa��o do voto popular, alegando que a decis�o tomada pelo j�ri era contr�ria �s provas. Al�m disso, alegou que agiu em leg�tima defesa
 
Mas o desembargador Paulo Calmon Nogueira da Gama, relator do ac�rd�o, concluiu que as provas afastavam a alega��o de leg�tima defesa, j� que uma facada na regi�o tor�cica � uma rea��o desproporcional a autodefesa. “Vale lembrar que a rea��o excessiva pode tamb�m caracterizar a pr�tica criminosa, inclusive em sua modalidade dolosa”, declarou. 

O Conselho de Senten�a analisou a vers�o da acusa��o e concluiu que o r�u n�o agiu em leg�tima defesa. “N�o h� como cassar a decis�o dos jurados, j� que ela n�o se mostra agudamente em oposi��o � prova dos autos; ao contr�rio, encontra eco no conjunto probat�rio carreado ao processo”, ressaltou.

Os demais desembargadores, Marc�lio Eust�quio Santos e C�ssio Salom�, votaram de acordo com o relator do processo. 
 
* Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie. 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)