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COVID-19: Moradores de Ipatinga se recusam a participar de pesquisa e testes

Pesquisa do Ibope e da Universidade Federal de Pelotas iniciou sua quarta fase na manh� desta quinta-feira,mas a popula��o resiste em receber os pesquisadores


27/08/2020 11:55 - atualizado 27/08/2020 15:01

A pesquisa EPICOVID é feita com coleta de sangue para detecção do novo coronavírus e de informações em questionário(foto: Divulgação/UFpel)
A pesquisa EPICOVID � feita com coleta de sangue para detec��o do novo coronav�rus e de informa��es em question�rio (foto: Divulga��o/UFpel)
Ipatinga
e Governador Valadares recebem, a partir desta quinta-feira (27), os pesquisadores do Ibope e da Universidade Federal de Pelotas (UFpel), no Rio Grande do Sul, para a quarta fase da pesquisa sobre infec��o do novo coronav�rus nas duas cidades. Mas o trabalho dos pesquisadores, previsto para ser conclu�do no domingo (30), come�ou de forma inesperada em Ipatinga: eles encontraram forte resist�ncia por parte da popula��o.

Na manh� de quinta, quando os pesquisadores iniciaram os trabalhos, v�rias pessoas se recusaram a receb�-los em suas casas, que s�o escolhidas de forma aleat�ria. Muitos moradores n�o quiseram ser submetidos aos exames. 

A coordena��o da pesquisa em Ipatinga fez contato com a prefeitura, que providenciou um comunicado em car�ter de urg�ncia, alertando �s pessoas de que se trata de uma pesquisa importante, que est� sendo feita em v�rias cidades brasileiras a t�tulo de amostragem, para que os cientistas da UFpel possam entender como se d� a propaga��o da COVID-19 no Brasil. O Minist�rio da Sa�de financia a pesquisa.

A Prefeitura de Ipatinga, que desativou a publica��o de not�cias no site oficial como determina a legisla��o durante o per�odo pr�-eleitoral, havia enviado aos meios de comunica��o uma nota, na segunda-feira, na qual a Secretaria Municipal de Sa�de se manifestava favor�vel � realiza��o pesquisa.

"A realiza��o deste estudo na cidade � de grande valia, uma vez que al�m de ajudar a entender o processo de propaga��o e dissemina��o do v�rus no nosso pa�s ela cumpre o papel de auxiliar no mapeamento epidemiol�gico no ambiente local”, informou.
 

Reincid�ncia 

Esta n�o � a primeira vez que os pesquisadores da Epicovid, do Ibope/UFpel encontram problemas em Ipatinga. Na primeira fase da pesquisa, em maio, eles deixaram a cidade sem aplicar os question�rios e os exames.

� �poca, a prefeitura explicou que n�o havia sido informada oficialmente sobre a realiza��o da pesquisa, nem sobre os procedimentos de confec��o dos laudos e descarte dos materiais utilizados.

O reitor da UFpel, Pedro Hallal, fez apelo à cidade de Ipatinga, em junho, para aceitar a realização da pesquisa(foto: Divulgação/UFpel)
O reitor da UFpel, Pedro Hallal, fez apelo � cidade de Ipatinga, em junho, para aceitar a realiza��o da pesquisa (foto: Divulga��o/UFpel)
Em 6 de junho, o reitor da UFpel, professor Pedro Hallal, chegou a fazer um apelo � Prefeitura de Ipatinga, em uma entrevista � Globo News, para que os pesquisadores fossem recebidos, e citou Ipatinga como uma das tr�s cidades brasileiras que n�o aceitavam os trabalhos dos pesquisadores.

O impasse foi resolvido e as fases 2 e 3 foram realizadas.

Em Governador Valadares, na primeira fase, uma equipe de pesquisadores foi levada pela Pol�cia Militar para prestar esclarecimentos em uma delegacia sobre o trabalho que tentavam realizar na cidade.

Nesta quinta-feira, em Valadares, n�o foram registradas ocorr�ncias, segundo a prefeitura.

Pesquisa


Nessa nova etapa da pesquisa, o levantamento ser� feito com aproximadamente 250 pessoas, moradoras de Ipatinga escolhidas aleatoriamente, que ser�o testadas (por testes r�pidos) e devem responder a um question�rio.

O objetivo principal � estimar a propor��o de casos de infec��o pelo novo coronav�rus na cidade, incluindo pessoas assintom�ticas, e conhecer a velocidade da propaga��o da doen�a.

Com isso, ser� poss�vel a elabora��o de estrat�gias de sa�de p�blica para o enfrentamento da COVID-19.

(foto: Divulgação/Prefeitura)
(foto: Divulga��o/Prefeitura)
O teste, de f�cil aplica��o, utiliza uma amostra de sangue (uma gota) da ponta do dedo do participante, que � analisada num aparelho em poucos minutos. Enquanto o resultado � processado, os entrevistadores aplicam um breve question�rio sobre informa��es sociodemogr�ficas b�sicas, sintomas da COVID-19.
 
O teste detecta a presen�a de anticorpos, as imunoglobulinas IgM e IgG, que s�o defesas produzidas pelo organismo somente depois de sete a 10 dias da data de cont�gio pelo v�rus. Dentro desse per�odo, o resultado pode apontar negativo, mesmo que a pessoa tenha contra�do o coronav�rus.


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